Estudo Fitoquímico e Avaliação da Atividade Citotóxica de Strychnos pseudoquina A. St.-Hil. (Loganiaceae)
DOI:
https://doi.org/10.21664/2238-8869.2024v13i4.p204-219Palabras clave:
quina, metabólitos secundários, plantas medicinaisResumen
Strychnos pseudoquina A. St.-Hil. (Loganiaceae), também conhecida como “falsa-quina”, “quina-branca” ou “quina-do-cerrado”, é uma espécie nativa do Cerrado Brasileiro, cuja casca do caule é utilizada na medicina tradicional como tônico amargo e no tratamento de febre, malária, problemas hepáticos e estomacais. Apesar dos relatos benéficos do uso da planta, grande parte das espécies do gênero Strychnos são tóxicas e apresentam dados limitados na literatura. Diante disso, este trabalho teve como objetivo realizar o estudo fitoquímico e avaliar a atividade citotóxica da fração acetato de etila das cascas do caule de S. pseudoquina. Na concentração de 50 µg mL-1, a fração apresentou inibição do crescimento celular de todas as linhagens avaliadas, com valores de inibição de 94,66% para HL60 (leucemia), 87,55% para HCT-116 (carcinoma de cólon humano), 85,68% para PC3 (próstata), 72,31% para SNB-19 (astrocitoma), e 64,37% para L929 (fibroblasto de camundongo). O estudo fitoquímico levou à identificação de dois flavonoides, 3-O-metilquercetina e estricnobiflavona, e de dois alcaloides, espermostricnina e 12-hidroxi-11-metoxiestricnobrasilina na fração. Trata-se do primeiro relato de ocorrência destes alcaloides em S. pseudoquina.
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