Estratégias de Controle de Plantas Daninhas para Restauração da Mata Atlântica no Estado do Rio de Janeiro - Brasil
DOI:
https://doi.org/10.21664/2238-8869.2023v12i2.p129-143Palabras clave:
recuperação ambiental, plantio de mudas, herbicidasResumen
O objetivo foi avaliar a melhor estratégia de controle de plantas daninhas, para a formação de povoamentos florestais na Mata Atlântica, Brasil, visando a restauração em área dominada por Urochloa decumbes, avaliando os indicadores biológicos e custos. Também buscou verificar a magnitude da resposta do controle mecânico em relação ao tratamento sem intervenção, para locais semelhantes onde o experimento foi instalado e conduzido. Os tratamentos foram: T1 - mecânico (roçada e coroamento); T2 - químico (aplicação de xarope de glifosato); T3 - cultura mecanizada (capina, semeadura e cultivo de Cajanus cajan e Canavalia ensiformes); T4 - cultura química (aplicação de glifosato, semeadura e cultivo de leguminosas); T5 - controle absoluto (sem intervenção após o plantio). As atividades e avaliações foram realizadas até 30 meses após o plantio das mudas das cinco espécies utilizadas. Observou-se que em todos os tratamentos a sobrevivência das plantas atingiu valores superiores a 80%, aos 6 e 18 meses após o plantio. Verificou-se que, em média, as plantas arbóreas em T2, T3 e T4 apresentaram crescimento significativamente maior do que as de T1 e T5, que não diferiram. O controle com glifosato é indicado para áreas com predominância de Urochloa sp. Estratégia de controle com glifosato e cultivo de leguminosas herbáceas tem potencial de uso e necessita de ajustes para redução de custos. Também, que o controle com roçada e copa não é indicado devido ao alto custo e não favorecer o crescimento das árvores plantadas, pois não apresentou diferenças significativas em relação às testemunhas.
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