Um Quebra-Cabeça Verde: “Montando as Peças” do Reflorestamento Empreendido na Floresta da Tijuca
DOI:
https://doi.org/10.21664/2238-8869.2018v7i3.p58-77Palabras clave:
História Ambiental, Ecologia Histórica, Floresta Atlântica, Restauração FlorestalResumen
Historicamente, a Floresta da Tijuca possui um papel fundamental para a cidade do Rio de Janeiro. Atualmente, parte de sua vegetação encontra-se protegida por fazer parte do Parque Nacional da Tijuca (PNT). Um olhar distraído pode sugerir pouca interferência antrópica na sua composição florística e estrutura atuais, o que não se confirma, pois suas matas sofreram diversos usos que contribuem para sua rica História Ambiental, ainda não completamente desvelada. Objetiva-se: i) recontar parte importante da História Ambiental da cidade do Rio de Janeiro, enfocando no reflorestamento empreendido nesta floresta; ii) analisar como ocorreu este reflorestamento, isto é, quais foram suas motivações, espécies selecionadas, quantos hectares de floresta foram efetivamente restaurados, entre outros. Documentos históricos foram utilizados para análise. O que se depreende, preliminarmente, é que a regeneração natural teve um papel fundamental no restabelecimento da floresta, pois Archer e seus sucessores reflorestaram 5,2% da atual área que constitui o PNT.
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