Sítio do Rangedor State Park, Maranhão, Brazil: Socioeconomic Aspects And Visitors' Environmental Perception

Authors

DOI:

https://doi.org/10.21664/2238-8869.2023v12i3.p106-126

Keywords:

conservation unit, environment, visitation in a protected area

Abstract

The Sítio Rangedor State Park, was previously classified as Ecological Station (ECST), but, in 2016, had its category changed to State Park. It has as primary aim the preservation of natural ecosystems of great ecological relevance and scenic beauty, enabling making it possible to carry out scientific research and develop environmental education and interpretation, nature interaction recreation and sustainable tourism activities. This category change of the CU was as strategy of environmental management, to favor interventions in its degraded areas, prioritizing the use of that space by population. Based in this, an environmental complex was built, inside the CU, aiming to provide ample leisure space for population, as well as a space for physical activities. In this context this research aimed to know the profile of visitors of Sítio Rangedor State Park/MA, their environmental perception and knowledge concerning bryophytes. The research was arried out through direct and indirect observation, with the application of 300 a semi-structured forms containing 21 open and closed questions to visitors over 18 years old. The survey recorded that the majority of visitors are female (53,5%), young (41%) and single (52%), from São Luís, from neighborhoods close to the UC and from other neighboring neighborhoods (91%). It was observed that 35,5% of the public visiting the UC has a high level of education. Regarding environmental perception, 49% of visitors consider pollution as the main environmental problem, and man as the main agent responsible for environmental problems. Furthermore, they consider the creation and maintenance of protected areas an important factor for public use. Regarding their knowledge of Bryophytes: importance and uses, it can be seen that 79.5% of visitors consider Bryophytes as a vegetable (plant or moss). Although many of them do not know how to indicate a use of these plants. Regarding the environmental perception, more than half of the visitors consider pollution as the main environmental problem, and man as the main agent responsible for environmental problems. Furthermore, they consider the creation and maintenance of protected areas an important factor for public use. The data collected will serve as an important tool to propose methodologies of education and environmental sensitivity, based on this study on the perception of the environment, aiming to guarantee a greater integrity of the area, configuring itself as a means of support to the instruments and tools of the system for the CU management decision-making

References

Alam A. 2016 Ethnobryology Of India. In: Pullaiah, T.; Krishnamurth, K.V.; Bahadur B, eds. Ethnobotany of India, V. 2, Western Ghats and West Coast of Peninsular India. New Jersey, USA: Apple Academis Press, p. 313-329. 2016. ISBN: 978-1-77188-404-4 108.
Albuquerque BP. 2007. As relações entre o homem e a natureza e a crise sócio-ambiental. Rio de Janeiro, RJ. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Asakawa Y, Heidelberger M & Asakawa Y. 1982. Chemical constituents of the Hepaticae (pp. 1-285). Springer Vienna.
Brasil. Ministério da Saúde. 2023. Coronavírus, como se proteger? Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/coronavirus/como-se-proteger. Acesso em set 2021.
Backes L, Rudzewicz L. 2012. A Visão Dos Turistas Sobre A Experiência De Ecoturismo No Parque Estadual de Itapuã–RS. Anais do VII Seminário de Pesquisa em Turismo do Mercosul. Turismo e Paisagem: relação complexa. Caxias do Sul, UCS, 16.
Berkes F. 1993. Conhecimento ecológico tradicional em perspectiva. Páginas. 1-9º. em Inglis TJ Conhecimentos Ecológicos Tradicionais: Conceitos e Casos. Ottawa: Museu Canadense da Natureza e Centro Internacional de Pesquisa em Desenvolvimento.
Bresolin AJ, Zakrzevski SBB, Marinho JR. 2010. Percepção, comunicação e educação ambiental em unidades de conservação: um estudo no Parque Estadual de Espigão Alto–Barracão/RS–Brasil. Revista Perspectiva, 34, 128, p. 103-114.
Brito DMC. 2008. Conflitos em unidades de conservação. PRACS: Revista Eletrônica de Humanidades do Curso de Ciências Sociais da UNIFAP, 1(1).
Bruno M, de Araújo R T N, Rocha, CTV., de Melo DMA, & dos Santos RF 2011. Perfil dos visitantes do Parque Municipal Fazenda Lagoa do Nado na região metropolitana de Belo Horizonte (MG). e-Scientia, 4(1), 12-20.
Castro J, Faria H, Pires A S, & Oliveira, S 2007. O perfil dos visitantes do Parque Estadual do Morro do Diabo, Estado de São Paulo. Seminário de Iniciação Científica do Instituto Florestal, 113-116.
Cole DN, Watson AE, Hall Te & Spildie, DR. 1997. High-use destinations in wilderness: Social and biophysical impacts, visitor responses, and management options.
Di Giulio GM & Vasconcellos MDP. 2014. Contribuições das Ciências Humanas para o debate sobre mudanças ambientais: um olhar sobre São Paulo. estudos avançados, 28, 41-63.
Dornelles EP. 2014. Espaços públicos para atividade física e lazer em Capão da Canoa/RS. Monografia (Bacharelado em Educação Física), Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre/RS.
Drobnik J & Stebel A. 2014. A Medicinal moss in pre-Linnaean bryophyte floras of central Europe. An example from the natural history of Poland. Journal of Ethnopharmacology, v. 153, n. 3, p, 682-685. Doi https://doi.org/10.1016/j.jep.2014.03.025Get rights and content
Drobnik J & Stebel A. 2017. Tangled history of the European uses of Sphagnum moss and sphagnol. Journal of Ethnopharmacology, 209, 41-49.
Dutra VC, De Senna, MLGS, Napolitano M & Adorno LFM 2008. Caracterização do perfil e da qualidade da experiência dos visitantes no Parque Estadual do Jalapão, Tocantins. Caderno virtual de turismo, 8(1), 104-117.
Fernandes RS, Souza VJD, Pelissari VB & Fernandes ST. 2004. Uso da percepção ambiental como instrumento de gestão em aplicações ligadas às áreas educacional, social e ambiental. Encontro Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ambiente e Sociedade, 2(1), 1-15.
Federação de Esportes de Montanha do Estado do Rio de Janeiro (FEMERJ). Recomendações sobre a região da Urca – Rio de Janeiro. 2002. 5p. Disponível em: http://www.femerj.org/wp-content/uploads/urca_seminario_minimo_impacto_paredes_2002 .pdf. Acesso em: 05/01/2022
Flowers S 1957. ethnobryology of the Gosuite Indians of Utah. The Bryologist, 60(1), 11-14.DOI: https://doi.org/10.2307/3240044
Freitas WK, Magalhães LMS & Dos Santos Guapyassú M. 2002. Potencial de uso público do Parque Nacional da Tijuca. Acta Scientiarum. Technology, 24, 1833-1842.
Glime, J. M. 2022. Introdução. Chapt. 1. In: GLIME, J. M. Ecologia de Briófitas. Volume 1. Ecologia Fisiológica. Ebook patrocinado pela Michigan Technological University e pela International Association of Bryologists. 2017. Disponível em: https://digitalcommons.mtu.edu/cgi/viewcontent.cgi?referer=&httpsredi r=1&article=1000&context=bryo-ecol-subchapters. Acesso em: nov. 2022.
Gonçalves NDM, Hoeffel JDM. 2012. Percepção ambiental sobre unidades de conservação: os conflitos em torno do Parque Estadual de Itapetinga-SP. Revista Vitas-Visões transdisciplinares sobre ambiente e sociedade, 3, 3, 1-15.
Gonçalves JC. 2008. Homem-natureza: uma relação conflitante ao longo da história. Revista Saber Acadêmico, 6(1), 171-177.
Gradstein SR, Churchill SP & Salazar-Allen N. 2001. Guide to the bryophytes of tropical America. Memoirs-New York Botanical Garden.
Hammer Ø, Harper Da & Ryan Pd. 2001. PAST: Paleontological statistics software package for education and data analysis. Palaeontologia electronica, 4(1), 9.
Harris ES. 2008. Ethnobryology: traditional uses and folk classification of bryophytes. The bryologist, v. 111, n. 2, 169-217. 2008. DOI: https://doi.org/10.1639/0007-2745(2008)111[169:etuafc]2.0.co;2
Hernández-Rodríguez E & Delgadillo-Moya C. 2021. The ethnobotany of bryophytes in Mexico. Botanical Sciences, 99(1), 13-27.
IUCN (América do Sul – Escritório Regional). Relatório Anual –2019. Disponível em: <https://portals.iucn.org/library/sites/library/files/documents/2020-012-Pt.pdf>, Acesso em: 09 set 2023.
Jacobi PR 2003. Espaços públicos e práticas participativas na gestão do meio ambiente no Brasil. Sociedade e Estado, 18, 315-338.
Kinker S. 1999. Ecoturismo e a conservação da natureza em parques nacionais brasileiros: estudo de caso dos Parques Nacionais de Aparados da Serra e Caparaó. Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais), Universidade de São Paulo, 429p.
Kitagawa AT, Da Costa MC, De Lima LJM, Kitagawa MG, Aguiar H, Salles RDOL & dos Santos Silva NC. 2013. PERFIL DOS VISITANTES DO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DA TAQUARA, DUQUE DE CAXIAS, RJ. Anais do Uso Público em Unidades de Conservação, 1(3), 01-08.
Malta RR & da Costa NMC. 2009. Gestão do uso público em unidade de conservação: a visitação no Parque Nacional da Tijuca-RJ. Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur), 2(3).
Maranhão. Disponível em: http://www.ma.gov.br/agenciadenoticias/desenvolvimento/ meio-ambiente/construcao-do-parque-estadualsitio-do-rangedor-comeca-nesta-semana. 2017.
Maranhão. Disponível em: http://www.ma.gov.br/agenciadenoticias/desenvolvimento/ meio-ambiente/construcao-do-parque-estadualsitio-do-rangedor-comeca-nesta-semana. 2020.
Maroti P, Santos J & Pires J. 2000. Percepção ambiental de uma unidade de conservação por docentes do ensino fundamental. Estudos integrados em ecossistemas: estação ecológica de Jataí. São Carlos: Rima, 1, 207-217.
Ministério do Meio Ambiente (MMA). Diretrizes para Visitação em Unidades de Conservação. Brasília, DF, 2006.
Merlau-Ponty, M. 1994. Fenomenologia da percepção. São Paulo: Martins.
Mittermeier RA, Da Fonseca, GA, Rylands, AB & Brandon K. 2005. A brief history of biodiversity conservation in Brazil. Conservation Biology, 601-607.
Nelson SP & Pereira E. 2012. Uso público nas unidades de conservação. CASES, ML Gestão de Unidades de Conservação: compartilhando uma experiência de capacitação. Brasília: WWF-Brasil, 215-237.
Primack RB & Rodrigues E. 2001. Biologia da conservação. Londrina. Planta, 656.
Pôrto KC. 1990. Bryoflores d'une forêt de plaine et d'une forêt d'altitude moyenne dans l'État de Pernambuco (Brésil): Analyse floristique. Cryptogamie. Bryologie, lichénologie, 11(2), 109-161.
Proctor MC, Oliver MJ, Wood AJ, Alpert P, Stark LR, Cleavitt NL & Mishler BD. 2007. Desiccation-tolerance in bryophytes: a review. The bryologist, 110(4), 595-621.
Raimundo S. 2020. Em Busca da Sustentabilidade Perdida: Lazer e Turismo Diante das Desigualdades Socioambientais. Editora Appris.
Rodaway P. 2002. Sensuous geographies: body, sense and place. Routledge.
Ribeiro TG, Cronemberger C. 2007. Perfil do visitante do Parque Nacional da Serra dos Órgãos. In: Encontro Interdisciplinar de Ecoturismo em Unidades de Conservação, 2., Congresso Brasileiro de Ecoturismo, .6. Anais... Rio de Janeiro, 2007.
Rodrigues ML, Malheiros, TF, Fernandes V & Dagostin Darós T. 2012. A percepção ambiental como instrumento de apoio na gestão e na formulação de políticas públicas ambientais. Saúde e sociedade, 21, 96-110.
Santos, N. D.; Da Silva, N. F.; De Oliveira, T. P. 2015. O que ensinamos sobre as primeiras plantas terrestres: análise de livros didáticos do ensino médio.
Secretaria do Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA). 2017. Parque Estadual do Sítio do Rangedor - Plano de Manejo. Disponível em: http://www.sema.ma. gov.br/arquivos/1508965820.pdf. Acesso em: 20 outubro 2021.
Silva TSD, Cândido GA, Freire EMX. 2009. Conceitos, percepções e estratégias para conservação de uma estação ecológica da Caatinga nordestina por populações do seu entorno. Sociedade & Natureza, 21, 23-37. ISSN 1982-4513. DOI: https://doi.org/10.1590/S1982-45132009000200003.
Soares LSV, Marinho RCO. 2018. As modificações de tipologia de unidade de conservação de proteção integral: uma análise do caso “Rangedor” em São Luís (MA). Revista Ceuma Perspectivas. 31(1): 27-33.
Takahashi LY. 2013. Caracterização dos visitantes, suas preferências e percepções e avaliação dos impactos da visitação pública em duas unidades de conservação do Estado do Paraná.
Teixeira TH, Neto JAF.; De Moura RA, De Figueiredo NA. 2017. As Unidades de Conservação de Uso Sustentável no Bioma Amazônico: Dilemas e Perspectivas Para o Desenvolvimento Sustentável. Revista Portuguesa de Estudos Regionais, n. 46, p. 71–89.
Temoteo JAG, Brandão JMF, Crispim MC. 2018. Turismo e sustentabilidade em unidades de conservação: um estudo sobre as alternativas de emprego e renda na área de proteção ambiental da barra do rio Mamanguape-PB. Revista Gestão Ambiental e Sustentabilidade, São Paulo, 7, 1 p.43-61.
Tomiazzi AB, Villarinho FM, Macedo RLG, Venturin N. 2006. Perfil dos visitantes do Parque Natural Municipal do Mendanha, município do Rio de Janeiro-RJ. Cerne, 12, 4, p. 406-411.
Torres DF, Oliveira ES. 2008. Percepção ambiental: instrumento para educação ambiental em unidades de conservação. REMEA – Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, 21.
Yi-Fu TUAN. 1983. Espaço e lugar: a perspectiva da experiência. São Paulo: Difel.
Vaz DMS. 2010. Perfil dos visitantes do Parque Natural Municipal do Açude da Concórdia-Valença (RJ). Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur), 3, 1.
WWF-Brasil. 2022. Efetividade da Gestão das Unidades de Conservação Federais do Brasil: Resultados de 2010, Brasília. 2012. Disponível em: http://www.wwf.org.br/ Acesso em: junho de 2022.

Published

2023-10-27

How to Cite

OLIVEIRA, Regigláucia Rodrigues de; ANDRADE, Ivanilza Moreira de; CAMPOS, Francilene Leonel; CONCEIÇÃO, Gonçalo Mendes da. Sítio do Rangedor State Park, Maranhão, Brazil: Socioeconomic Aspects And Visitors’ Environmental Perception. Fronteiras - Journal of Social, Technological and Environmental Science, [S. l.], v. 12, n. 3, p. 106–126, 2023. DOI: 10.21664/2238-8869.2023v12i3.p106-126. Disponível em: https://periodicos.unievangelica.edu.br/index.php/fronteiras/article/view/6748. Acesso em: 16 may. 2024.