A Importância das Feiras para o Fortalecimento da Agricultura Urbana no Município do Rio de Janeiro

Authors

DOI:

https://doi.org/10.21664/2238-8869.2022v11i2.p200-213

Keywords:

family agriculture, food safety, urban farmers

Abstract

With the growing urbanization process, the practice of Urban Agriculture (UA) has been gaining prominence on the national scene, especially in large cities such as Rio de Janeiro, due to its capacity to produce food, improve the quality of life and promote sovereignty and food and nutrition security (SAN) of urban populations. Another important factor is the generation of work and income for families through the sale of surplus production, with direct sales at fairs being the most used channel in the AU. The possibility of selling food, mainly in organic/agroecological fairs, values and encourages the work of urban farmers, who are made invisible by the government. The objective of the research was to understand the importance of fairs for the commercialization and strengthening of UA in the city of Rio de Janeiro. For this, interview techniques and participatory observation in data collection were chosen. When analyzing the interviews, it was found that most farmers have the sale of food at fairs as their main source of income. According to the survey, 60% of respondents have another source of income and the farmer who has no other source of income sells food in more than one location. Thus, it can be inferred that those farmers who trade in more than one location, through the UA, are able to generate income to support the family.

References

ALMEIDA, D. Agricultura urbana e segurança alimentar em Belo Horizonte: cultivando uma cidade sustentável. Revista Agriculturas: Experiências em Agroecologia. Rio de Janeiro, v.1, n.0, p.25-28, 2004.
ALTIERI, M. A.; NICHOLLS, C. I. La Agroecologíaentiemposdel COVID-19. University of California y Centro Latinoamericano de Investigaciones Agroecológicas, 2020. 6p.
AMAF, Associação de Moradores e Amigos da Freguesia de Jacarepaguá. Feira Orgânica da Freguesia. Rio de Janeiro, 2018. Disponível em: http://www.amafreguesia.org/wp-content/uploads/2018/07/Feira_21072018_01-768x432.jpg. Acesso em: janeiro/2020.
BRASIL. Decreto-lei nº 1.110, de 9 de julho de 1970. Cria o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), extingue o Instituto Brasileiro de Reforma Agrária, o Instituto Nacional de Desenvolvimento Agrário e o Grupo Executivo da Reforma Agrária e dá outras providências. Casa Civil, Subchefia para Assuntos Jurídicos, Brasília, DF, 1970.
CABRAL, L. N.; CÂNDIDO, G. A. Urbanização, vulnerabilidade, resiliência: relações conceituais e compreensões de causa e efeito. Revista Brasileira de Gestão Urbana, 11, e20180063, 2019. https://doi.org/10.1590/2175- 3369.011.002.AO08
CARNEIRO, M. F. B.; PEREIRA, L. A. G.; SILVA, M. S. N. Desenvolvimento da agricultura em quintais urbanos. Revista Tocantinense de Geografia, n. 10, p. 113 - 133, , 2017.
CHEMIN, B. F. Manual da Univates para Trabalhos Acadêmicos. 2ª ed. rev. e atual. Lajeado: Univates, 2012.
FERNANDEZ, A. C. F. Do Sertão Carioca ao Parque Estadual da Pedra Branca: A construção social de um a unidade de conservação à luz das políticas ambientais fluminenses e da evolução urbana do Rio de Janeiro. 2009. 344 f. Tese (Doutorado em Sociologia) Curso de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2009. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=144198. Acesso em: 10 agosto 2019.
GODOY, A. S. Pesquisa qualitativa: tipos fundamentais. Revista de Administração de Empresas, v. 35, n. 3, p. 20-29. São Paulo, 1995.
IBGE. Censo Populacional de 1996 — Conceituação das características divulgadas na contagem da população de 1996. 1997.
IBGE.. Censo Populacional de 2010. Banco de Dados Agregados SIDRA. Disponível em: https://sidra.ibge.gov.br/tabela/608. Acesso em: dezembro/2019.
IBGE. Censo Agropecuário de 2017. Disponível em: https://censos.ibge.gov.br/agro/2017/templates/censo_agro/resultadosagro/informativos.html. Acesso em: fevereiro/2020.
MELLO, A. E. N. S. Aplicação do mapeamento de processos e da simulação no desenvolvimento de projetos de processos produtivos. 2008. 117 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) – Curso de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Itajubá. Itajubá, 2008. Disponível em: https://docplayer.com.br/4604022-Aplicacao-do-mapeamento-de-processos-e-da-simulacao-no-desenvolvimento-de-projetos-de-processos-produtivos.html. Acesso em: 6 junho 2019.
NÓBREGA, J. C. A. et al. Contribuições da ciência do solo para o desenvolvimento da agricultura urbana. 2016. BOLETIM SBCS.
OLIVEIRA, L. A.; ABREU, L. S. Associativismo e mercado alternativo: agricultura urbana na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Cadernos de Agroecologia, Belém, v. 10, n. 3, 2015.
OLIVEIRA, M.A. S. A. Zona Oeste da cidade do rio de janeiro: entre o rural e o urbano. Iluminuras, Porto Alegre, v. 18, n. 45, p. 325-349, 2017.
PIERRI, M. C. Q. M. Um recorte em território artificializado: agricultura familiar e comercialização na Feira dos Goianos-Gama/DF. 2010. 194 f. Dissertação (Mestrado)-Universidade de Brasília. Brasília, 2010.
RIO DE JANEIRO, Lei nº 8366, de 02 de abril de 2019. Dispõe sobre a Política Estadual de Apoio à Agricultura Urbana e dá outras Providências. Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Disponível em: http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/CONTLEI.NSF/c8aa0900025feef6032564ec0060dfff/04c4d4c2619bf2b3832583d100625aeb?OpenDocument. Acesso em: dezembro/2019.
SACHS, I. Inclusão social pelo trabalho decente: oportunidades, obstáculos, políticas públicas. Estudos Avançados, São Paulo, v. 18, n. 51, p. 23-49, 2004.
SANTOS, M. A urbanização brasileira. Edusp, 2005.
SEQUEIRA, G. R. A agricultura urbana e periurbana no Curuçambá em Ananindeua região metropolitana de Belém: perspectivas e desafios. 2014. 97 f. Dissertação (Mestrado) ̶ Universidade Federal do Pará, Belém.
SELLTIZ, J.; DEUTSCH, C. Métodos de Pesquisa nas Relações Sociais. Trad. Dante Moreira Leite. São Paulo: Editora Herder, 1971. 687 p.
VEDANA, V. Fazer a feira e ser feirante. Horizontes Antropológicos. Porto Alegre, n. 39, p. 41-68, 2013.
VIEGAS, F. S. As feiras de pelotas contribuem com as cadeias curtas de produção? 2016. 45 f. Monografia (Graduação) – Curso de Bacharelado em Administração, Universidade Federal de Pelotas. Pelotas, 2016.

Published

2022-08-02

How to Cite

BARBOSA, Juliana Silva; ANTUNES, Luiz Fernando de Sousa; RICCI, Marta dos Santos Freire; UZEDA, Mariella Camardelli. A Importância das Feiras para o Fortalecimento da Agricultura Urbana no Município do Rio de Janeiro. Fronteiras - Journal of Social, Technological and Environmental Science, [S. l.], v. 11, n. 2, p. 200–213, 2022. DOI: 10.21664/2238-8869.2022v11i2.p200-213. Disponível em: https://periodicos.unievangelica.edu.br/index.php/fronteiras/article/view/6230. Acesso em: 24 nov. 2024.