A Pegada Ecológica como Instrumento para Análise do Perfil Ambiental de Alunos do Curso de especialização em Engenharia Sanitária Ambiental

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21664/2238-8869.2024v13i4.p267-278

Palavras-chave:

pegada ecológica, sustentabilidade, consumo

Resumo

Este artigo descreve a aplicação da Pegada Ecológica, no contexto de estudantes de um curso de pós-graduação lato sensu em Engenharia Sanitária Ambiental, entre 2017 e 2018, de uma instituição privada localizada em Belo Horizonte, Minas Gerais. Cada um dos 21 alunos participantes calculou a sua pegada ecológica e identificou qual hábito estava interferindo mais no valor encontrado, discutindo em sala os resultados. A pesquisa verificou a média do grupo (2,5 planetas necessários). O resultado do grupo ficou abaixo da média brasileira de 2,7, em 2007, e de algumas grandes cidades do país. Os indicadores que mais influenciaram foram a alimentação (39,2%) e o transporte (20,2%). Verificou-se a importância da aplicação desse método em sala de aula, em particular em uma disciplina de Educação Ambiental, que permitiu a sensibilização dos participantes, bem como a indicação de uma ferramenta importante para a conscientização das pessoas visando modificar seus hábitos de consumo.

Referências

Alves JED 2019. O grande crescimento da Pegada Ecológica no mundo e nos continentes. Ecodebate [31/05/2019]. Disponível em: https://www.ecodebate.com.br/2019/05/31/o-grande-crescimento-da-pegada-ecologica-no-mundo-e-nos-continentes-artigo-de-jose-eustaquio-diniz-alves-2/.

Becker M, Martins T, Campos F, Morales JC 2012. A Pegada Ecológica de São Paulo: Estado e Capital e a família de pegadas. WWF-Brasil, Brasília – DF. Disponível em: http://www.wwf.org.br/?31603/a-pegada-ecolgica-de-so-paulo--estado-e-capital.

Cerri CC, Maia SMF, Galdos MV, Cerri CEP, Feigl BJ, Bernoux, M. 2009. Brazilian greenhouse gas emissions: the importance of agriculture and livestock. Scientia Agricola 66(6):831-843. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0103-90162009000600017.

Cidin RCPJ, Silva RS 2004. Pegada Ecológica: Instrumento de avaliação dos impactos antrópicos no meio natural. Estudos Geográficos: Revista Eletrônica de Geografia 2(1):43-52. Disponível em: https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/estgeo/article/view/257.

Ewing B, Moore D, Goldfinger S, Oursler A, Reed A, Wackernagel M 2010. Ecological Footprint Atlas 2010. Global Footprint Network, Oakland, California, EUA. Disponível em: https://issuu.com/globalfootprintnetwork/docs/ecological-footprint-atlas-2010.

Global Footprint Network 2024. Open data plataform. Disponível em https://data.footprintnetwork.org/#/

Gonzalez MHG, Andrade DC 2015. A sustentabilidade ecológica do consumo em Minas Gerais: uma aplicação do método da pegada ecológica. Nova Economia 25(2):421-446. Disponível em: https://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomia/article/view/2214.

Guimarães RP 1998. Aterrizando una Cometa: indicadores territoriales de sustentabilidad. CEPAL/ILPES, Santiago do Chile. Disponível em: https://www.cepal.org/es/publicaciones/7435-aterrizando-un-cometa-indicadores-territoriales-sustentabilidad.

Guimarães RP, Feichas SAQ 2009. Desafios na Construção de Indicadores de Sustentabilidade. Ambiente & Sociedade XII(2):307-323. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1414-753X2009000200007.

Lamim-Guedes V 2011. Pegada ecológica: consumo de recursos naturais e meio ambiente. Educação Ambiental em Ação 38. Disponível em: http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=1168.

Lamim-Guedes V 2015. Pegada ecológica como recurso didático em atividades de educação ambiental on-line. Educação Unisinos 19:283-289. Disponível em: http://educa.fcc.org.br/pdf/edunisinos/v19n2/2177-6210-edunisinos-19-2-00283.pdf.

Lamim-Guedes V, Pinto LCL, Leite MG, Eskinazi-Sant'Anna EM 2012. Uma avaliação do conhecimento do conceito de Pegada ecológica em alunos dos cursos de Engenharia de Minas e Biologia da Universidade Federal de Ouro Preto (Minas Gerais, Brasil). Educação Ambiental em Ação 39. Disponível em: https://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=1209.

Mantovani RR, Rosa LMF 2022. Pegada Ecológica - um estudo de caso. Revista Ponto de Vista 11(1):1-14. Disponível em: https://revistapos.cruzeirodosul.edu.br/rencima/article/view/2504.

Marques R, Xavier CR 2020. Alfabetização científica no ensino de Ciências: uma sequência didática sobre a pegada ecológica do lixo. Revista de Ensino de Ciências e Matemática 11(2):84-106. Disponível em: https://revistapos.cruzeirodosul.edu.br/rencima/article/view/2504.

O'Meara M 1999. Explorando uma nova visão para as cidades. In The Worldwatch Institute. Estado do Mundo. The Worldwatch Institute, Washington, DC, p. 138-157.

ONU (Organização das Nações Unidas) 2019. População mundial deve chegar a 9,7 bilhões de pessoas em 2050, diz relatório da ONU [17.06.2019]. Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br/83427-popula%C3%A7%C3%A3o-mundial-deve-chegar-97-bilh%C3%B5es-de-pessoas-em-2050-diz-relat%C3%B3rio-da-onu .

ONU (Organização das Nações Unidas) 2024. World Population Prospects 2024. Disponível em: https://population.un.org/wpp/Graphs/DemographicProfiles/Line/900.

Santos WA, Erthal Junior M., Barcellos RGS 2021. Biocapacidade dos biomas brasileiros a partir de conceitos da pegada ecológica emergética. Ambiente & Sociedade 24:1-24. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1809-4422asoc20180134r2vu2021L5AO.

Sato M, Oliveira H, Zanon AM, Vargas IA, Wisiack SRC, Pereira, DM 2010. Escolas Sustentáveis e Com-Vida: Processos Formativos em Educação Ambiental. Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto. Disponível em: https://cead.ufop.br/professores/dulce/Guia%20-%20Fasciculo%20Final%20e%20Modulo%20III%20Cortado%20em%20Eixos/Escolas%20Sustent%e1veis%20e%20COM-VIDA.%20Guia%20de%20Trabalho%2025_02_2011.pdf.

Souza KR, Kerbauy, MTM 2017. Abordagem quanti-qualitativa: superação da dicotomia quantitativa-qualitativa na pesquisa em educação. Educação e Filosofia 31(61):21-44. Disponível em: http://dx.doi.org/10.14393/REVEDFIL.issn.0102-6801.v31n61a2017-p21a44.

Stiglitz JE, Sem A, Fitoussi JP 2009. Report by the Commission on the Measurement of Economic Performance and Social Progress. Eurostat, Paris. Disponível em: https://ec.europa.eu/eurostat/documents/8131721/8131772/Stiglitz-Sen-Fitoussi-Commission-report.pdf.

Teixeira MFFB 2012. Pegada Ecológica e Políticas Públicas: Estudos de caso de três cidades brasileiras. Revista Iberoamericana de Economía Ecológica 19:15-28. Disponível em: https://redibec.org/wp-content/uploads/2017/03/REV19_02.pdf.

World Wide Fund for Nature (WWF) 2002. Living Planet Report. WWF-International, Gland, Suiça. Disponível em: https://wwf.panda.org/discover/knowledge_hub/all_publications/living_planet_report_timeline/lpr_2002/.

WWF (World Wide Fund for Nature) 2016. Planeta Vivo Relatório 2016: Risco e resiliência em uma nova era. WWF-International, Gland, Suiça. Disponível em: https://wwfbrnew.awsassets.panda.org/downloads/lpr_2016_portugues_v5_otimizado.pdf.

Downloads

Publicado

2024-11-14

Como Citar

DIAS, Isabela Alves; LAMIM-GUEDES, Valdir; MOL, Marcos Paulo Gomes. A Pegada Ecológica como Instrumento para Análise do Perfil Ambiental de Alunos do Curso de especialização em Engenharia Sanitária Ambiental. Fronteira: Journal of Social, Technological and Environmental Science, [S. l.], v. 13, n. 4, p. 267–278, 2024. DOI: 10.21664/2238-8869.2024v13i4.p267-278. Disponível em: https://periodicos.unievangelica.edu.br/index.php/fronteiras/article/view/7517. Acesso em: 18 dez. 2024.