Corporalidade e Práticas Corporais em Pesquisas na Educação
DOI:
https://doi.org/10.21664/2238-8869.2023v12i1.p265-286Palavras-chave:
corporalidade, corpo brincante, práticas corporais, educaçãoResumo
O artigo em tela objetiva analisar o que revelam (qualitativamente e quantitativamente) as produções acadêmicas publicadas em 10 anos - entre 2012 e 2021 - sobre os termos “práticas corporais e corporalidade. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica que investigou teses, dissertações e artigos científicos identificados e analisados em ambientes virtuais, como a Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD) e o Scielo Brasil. O texto revela que as produções encontradas se concentram especialmente nas regiões sul e sudeste do Brasil, apontando a carência de discussões e investigações nas demais regiões do território brasileiro. Além disso, os dados mostram que o índice de publicações sobre o tema foi maior após o ano de 2016 e os trabalhos selecionados para análise utilizaram metodologias diversas, com predominância para o método qualitativo.
Referências
André MED 2009. A produção acadêmica sobre formação de professores: um estudo comparativo das dissertações e teses defendidas nos anos 1990 e 2000. Revista Brasileira sobre Formação Docente, Belo Horizonte, 1(1), 41–56.
Assis M Del Ponte de 2019. Corpo e práticas corporais na formação em Pedagogia: narrativas de docentes das universidades públicas paulistas. Tese de Doutorado, Universidade Estadual de Campinas, Campinas/SP, 165 pp.
Bogdan RC, Biklen SK 1994. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Vol. XII, Coleção Ciências da educação, Portugal, 336 pp.
Brzezinski I 2010. Gestão e Gestor da Educação nas Teses e Dissertações no Período 2003-2006. Anais do Congresso Ibero-Luso-Brasileiro de Política e Administração da Educação - Elvas (Portugal) e Cáceres (Espanha). Disponível em: http://www.anpae.org.br/iberolusobrasileiro2010/cdrom/49.pdf
Ehrenberg MC, Ayoub E 2020. Práticas corporais na formação continuada de professoras: sentidos da experiência. Educ. Pesqui., São Paulo (Educ. Pesqui., 2020 46). https://doi.org/10.1590/S1678-4634202046217737.
Evangelista LS, Ehrenberg MC 2019. Experiências narradas corporalmente e as brincadeiras das crianças na Educacao Infantil. In Guilherme WD. Avaliação, Políticas e Expansão da Educação Brasileira. Atena Editora, Paraná, p. 79-94.
Ferreira NS de Almeida 2002. As pesquisas denominadas “estado da arte”. Educação & Sociedade, ano XXIII, n. 79.
Flores-Pereira MT, Davel E, Almeida DD 2017. Desafios da corporalidade na pesquisa acadêmica. Cad. EBAPE.BR, v. 15 (Cad. EBAPE.BR, 2017 15(2)). https://doi.org/10.1590/1679-395149064.
Gaia PP, Wiggers ID, Cardoso LCR, Silva MDD, Almeida DMF 2021. Práticas corporais quilombolas: um estudo da produção acadêmica na Educação Física. Rev. Movimento v. 27(Movimento, 2021 27). https://doi.org/10.22456/1982-8918.111523.
Grazinoli PG 2021. “Ajudei a difundir muito a ginástica. E depois, por si, ela criou asas e voou livre”: o professor Ítalo Paschoal Luiz e as práticas corporais em Juiz de Fora. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora/MG, 183 pp.
Inoue LT de Sá e B 2018. Corporalidades de meninas e meninos na educação infantil: normatividades e (re)significações de gênero. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de São Paulo, Guarulhos/SP, 153 pp.
Junior CH 2012. Corpo no trabalho e corpo pelo trabalho: perspectivas no estudo da corporalidade e da educação no capitalismo contemporâneo. Trab. Educ. Saúde, 10(Trab. educ. saúde, 2012 10(1)). https://doi.org/10.1590/S1981-77462012000100002.
Le Breton D 2019. Antropologia das emoções. Vozes, Rio de Janeiro, 360 pp.
Melo VA 2018. Preocupações com a educação physica: o ensino de práticas corporais nas escolas fluminenses (1836 e os anos 1850). Educ. Pesquisa, 44.
Moresco MC 2020. Primavera secundarista feminista: corporalidades, gêneros e sexualidades dissidentes nas ocupações escolares do Paraná (2016/2). Tese de Doutorado, Universidade Federal do Paraná, Curitiba/PR, 221 pp.
Moura MRP 2019. A corporalidade no pensamento de Paulo Freire: contribuições para a educação do corpo. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Goiás, Goiânia/GO, 202 pp.
Neira MG 2014. Práticas Corporais: Brincadeiras, danças, lutas e ginásticas. Melhoramentos, São Paulo, 206 pp.
Nunes J da S 2019. Formação de professores de Educação Física para a educação inclusiva: práticas corporais para crianças autistas. Tese de Doutorado, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados/MS, 221 pp.
Salgado M 2013. Corporalidade da mulher artesã: elementos da
formação cultural entre o anacronismo e o desejo de vida. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina, Paraná, 131 pp.
Santos Filho JC, Gamboa SS 2002. Pesquisa Educacional: quantidade-qualidade. Cortez, São Paulo, 120 pp.
Saura SC 2014. O imaginário do lazer e do lúdico
anunciado em práticas espontâneas do corpo brincante. Rev. Bras. Educ. Fís. Esporte, 28(01), 163-175.
Silva AM 2014. Entre o corpo e as práticas corporais. Rev. Arquivos em Movimento, 10(01), 5-20.
Silva AM, Damiani IR. As práticas corporais na contemporaneidade: pressupostos de um campo de pesquisa e intervenção social. In Silva AM, Damiani IR. Práticas corporais: gênese de um movimento investigativo em Educação Física. VolI, Naemblu Ciência & Arte, Florianópolis, p 17-27.
Soares CL 2013. Imagens da educação no corpo: estudo a partir da ginástica francesa no Século XIX. Autores Associados, Campinas, 208 pp.
Souza HAG de 2014. As práticas corporais no cotidiano das pessoas vivendo com HIV e AIDS: revelando, desconstruindo e reconstruindo histórias. Tese de Doutorado, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN, 232 pp.
Vieira LA, Albuquerque SBG, Venturim FO, Carvalho FFB, Almeida UR 2020. 30 anos do serviço de orientação ao exercício em Vitória/ES: pioneirismo nas práticas corporais e atividades físicas no Sistema Único de Saúde. Rev. Movimento, 26, e26086. https://doi.org/10.22456/1982-8918.103142.
Zanella AK 2012. Práticas corporais alternativas possibilidades no universo do aluno com deficiência mental. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria/RS, 136 pp.
Assis M Del Ponte de 2019. Corpo e práticas corporais na formação em Pedagogia: narrativas de docentes das universidades públicas paulistas. Tese de Doutorado, Universidade Estadual de Campinas, Campinas/SP, 165 pp.
Bogdan RC, Biklen SK 1994. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Vol. XII, Coleção Ciências da educação, Portugal, 336 pp.
Brzezinski I 2010. Gestão e Gestor da Educação nas Teses e Dissertações no Período 2003-2006. Anais do Congresso Ibero-Luso-Brasileiro de Política e Administração da Educação - Elvas (Portugal) e Cáceres (Espanha). Disponível em: http://www.anpae.org.br/iberolusobrasileiro2010/cdrom/49.pdf
Ehrenberg MC, Ayoub E 2020. Práticas corporais na formação continuada de professoras: sentidos da experiência. Educ. Pesqui., São Paulo (Educ. Pesqui., 2020 46). https://doi.org/10.1590/S1678-4634202046217737.
Evangelista LS, Ehrenberg MC 2019. Experiências narradas corporalmente e as brincadeiras das crianças na Educacao Infantil. In Guilherme WD. Avaliação, Políticas e Expansão da Educação Brasileira. Atena Editora, Paraná, p. 79-94.
Ferreira NS de Almeida 2002. As pesquisas denominadas “estado da arte”. Educação & Sociedade, ano XXIII, n. 79.
Flores-Pereira MT, Davel E, Almeida DD 2017. Desafios da corporalidade na pesquisa acadêmica. Cad. EBAPE.BR, v. 15 (Cad. EBAPE.BR, 2017 15(2)). https://doi.org/10.1590/1679-395149064.
Gaia PP, Wiggers ID, Cardoso LCR, Silva MDD, Almeida DMF 2021. Práticas corporais quilombolas: um estudo da produção acadêmica na Educação Física. Rev. Movimento v. 27(Movimento, 2021 27). https://doi.org/10.22456/1982-8918.111523.
Grazinoli PG 2021. “Ajudei a difundir muito a ginástica. E depois, por si, ela criou asas e voou livre”: o professor Ítalo Paschoal Luiz e as práticas corporais em Juiz de Fora. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora/MG, 183 pp.
Inoue LT de Sá e B 2018. Corporalidades de meninas e meninos na educação infantil: normatividades e (re)significações de gênero. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de São Paulo, Guarulhos/SP, 153 pp.
Junior CH 2012. Corpo no trabalho e corpo pelo trabalho: perspectivas no estudo da corporalidade e da educação no capitalismo contemporâneo. Trab. Educ. Saúde, 10(Trab. educ. saúde, 2012 10(1)). https://doi.org/10.1590/S1981-77462012000100002.
Le Breton D 2019. Antropologia das emoções. Vozes, Rio de Janeiro, 360 pp.
Melo VA 2018. Preocupações com a educação physica: o ensino de práticas corporais nas escolas fluminenses (1836 e os anos 1850). Educ. Pesquisa, 44.
Moresco MC 2020. Primavera secundarista feminista: corporalidades, gêneros e sexualidades dissidentes nas ocupações escolares do Paraná (2016/2). Tese de Doutorado, Universidade Federal do Paraná, Curitiba/PR, 221 pp.
Moura MRP 2019. A corporalidade no pensamento de Paulo Freire: contribuições para a educação do corpo. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Goiás, Goiânia/GO, 202 pp.
Neira MG 2014. Práticas Corporais: Brincadeiras, danças, lutas e ginásticas. Melhoramentos, São Paulo, 206 pp.
Nunes J da S 2019. Formação de professores de Educação Física para a educação inclusiva: práticas corporais para crianças autistas. Tese de Doutorado, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados/MS, 221 pp.
Salgado M 2013. Corporalidade da mulher artesã: elementos da
formação cultural entre o anacronismo e o desejo de vida. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina, Paraná, 131 pp.
Santos Filho JC, Gamboa SS 2002. Pesquisa Educacional: quantidade-qualidade. Cortez, São Paulo, 120 pp.
Saura SC 2014. O imaginário do lazer e do lúdico
anunciado em práticas espontâneas do corpo brincante. Rev. Bras. Educ. Fís. Esporte, 28(01), 163-175.
Silva AM 2014. Entre o corpo e as práticas corporais. Rev. Arquivos em Movimento, 10(01), 5-20.
Silva AM, Damiani IR. As práticas corporais na contemporaneidade: pressupostos de um campo de pesquisa e intervenção social. In Silva AM, Damiani IR. Práticas corporais: gênese de um movimento investigativo em Educação Física. VolI, Naemblu Ciência & Arte, Florianópolis, p 17-27.
Soares CL 2013. Imagens da educação no corpo: estudo a partir da ginástica francesa no Século XIX. Autores Associados, Campinas, 208 pp.
Souza HAG de 2014. As práticas corporais no cotidiano das pessoas vivendo com HIV e AIDS: revelando, desconstruindo e reconstruindo histórias. Tese de Doutorado, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN, 232 pp.
Vieira LA, Albuquerque SBG, Venturim FO, Carvalho FFB, Almeida UR 2020. 30 anos do serviço de orientação ao exercício em Vitória/ES: pioneirismo nas práticas corporais e atividades físicas no Sistema Único de Saúde. Rev. Movimento, 26, e26086. https://doi.org/10.22456/1982-8918.103142.
Zanella AK 2012. Práticas corporais alternativas possibilidades no universo do aluno com deficiência mental. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria/RS, 136 pp.
Downloads
Publicado
2023-04-28
Como Citar
OLIVEIRA, Evandro Salvador Alves de; EHRENBERG, Mônica Caldas; BRESSAN, João Carlos Martins. Corporalidade e Práticas Corporais em Pesquisas na Educação. Fronteira: Journal of Social, Technological and Environmental Science, [S. l.], v. 12, n. 1, p. 265–286, 2023. DOI: 10.21664/2238-8869.2023v12i1.p265-286. Disponível em: https://periodicos.unievangelica.edu.br/index.php/fronteiras/article/view/6741. Acesso em: 23 dez. 2024.
Edição
Seção
Artigos
Licença
Esta revista oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização mundial do conhecimento.
A partir da publicação realizada na revista os autores possuem copyright e direitos de publicação de seus artigos sem restrições.
A Revista Fronteiras: Journal of Social, Technological and Environmental Science segue os preceitos legais da licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional. 
