Diagnóstico dos Subsunçores dos Estudantes sobre Evolução Biológica: O Mapa Conceitual como Ferramenta de Investigação

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21664/2238-8869.2020v9i3.p301-317

Palavras-chave:

Aprendizagem Significativa, Ensino Médio, Desafios no Ensino de Evolução Biológica, Metodologias Ativas

Resumo

A Evolução Biológica (EB) representa uma teoria unificadora de todas as áreas das Ciências Biológicas, porém seu ensino é uma preocupação não só no Brasil, mas também no mundo, devido aos conflitos com ideias e conceitos equivocados, enraizados cognitivamente nos alunos. Visando desenvolver subsídios para facilitar o ensino aprendizagem da EB, fundamentados na Teoria da Aprendizagem Significativa, este trabalho objetivou realizar um levantamento dos subsunçores relacionados ao conhecimento da EB entre estudantes do Ensino Médio, fazendo uso de Mapas Conceituais (MC) como instrumento de investigação. Para tanto, foi ministrada aos estudantes participantes uma oficina abordando noções básicas para a construção de MC, culminando com a construção por cada participante de seus próprios MC relacionados à EB. A análise desses MC permitiu identificar deficiências na compreensão de conceitos evolutivos, além de uma visão simplista e lamarckista da EB. Com isso, constatamos que os MC, usados como instrumento de investigação possibilitaram aos alunos livre expressão, revelando os aspectos cognitivos do seu processo de aprendizagem sobre EB.

Biografia do Autor

Mariana Carvalho de Souza, Estado de Goiás, Anápolis, Goiás.

Mestre pela Universidade Estadual de Goiás, UEG, Brasil. Professora efetiva do Estado de Goiás, Anápolis, Goiás.

Solange Xavier dos Santos, Universidade Estadual de Goiás, UEG, Brasil.

Doutorado pela Universidade Estadual Paulista, UNESP, Brasil. Professora titular da Universidade Estadual de Goiás, UEG, Brasil.

Referências

Andreatta, Saionara Aparecida, and Fernanda Aparecida Meglhioratti. 2015. “A Integração Conceitual Do Conhecimento Biológico Por Meio Da Teoria Sintética Da Evolução: Possibilidades e Desafios No Ensino de Biologia.” http://www.nre.seed.pr.gov.br/uniaodavitoria/arquivos/File/Equipe/Disciplinas/Biologia/oficina/SAIONARAIntegracaoconceitual.pdf.
Ausubel, David Paul. 1982. A Aprendizagem Significativa: A Teoria de David Ausubel. Edited by Moraes. São Paulo.
Badzinski, Caroline, and Erica do Espírito Santo Hermel. 2015. “A Representação Da Genética e Da Evolução Através de Imagens Utilizadas Em Livros Didáticos de Biologia.” Ensaio Pesquisa Em Educação Em Ciências (Belo Horizonte) 17 (2): 434–54. https://doi.org/10.1590/1983-21172015170208.
Bizzo, Nelio Marco Vincenzo. 1991. “Ensino de Evolução e História Do Darwinismo.” São Paulo: Universidade de São Paulo. https://doi.org/10.11606/T.48.1991.tde-16082013-145625.
Borba, Rodrigo Cerqueira do Nascimento, Maria Carolina Pires de Andrade, and Sandra Escovedo Selles. 2019. “Ensino de Ciências e Biologia e o Cenário de Restauração Conservadora No Brasil: Inquietações e Reflexões.” Revista Interinstitucional Artes de Educar 5 (2): 144–62. https://doi.org/10.12957/riae.2019.44845.
Brasil. 2017. Base Nacional Comum Curricular: Educação é a Base. Brasília: MEC/CONSED/UNDIME. http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/.
Cicillini, Graça Aparecida. 1997. “A Produção Do Conhecimento Biológico No Contexto Da Cultura Escolar Do Ensino Médio: A Teoria Da Evolução Como Exemplo.” Campinas, SP: Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/252766.
Duarte, Felipe Bezerra de Medeiros Dantas, Magnólia Fernandes Florêncio de Araújo, and Viviane Souza do Amaral. 2014. “O Ensino Fragmentado Da Evolução Biológica e Concepções Alternativas Sobre Este Tema No Ensino Médio.” Revista Da SBEnBIO 7: 2035–46.
El-Hani, Charbel Nino, and Nelio Marco Vincenzo Bizzo. 2002. “Formas de Construtivismo: Mudança Conceitual e Construtivismo Contextual.” Ensaio Pesquisa Em Educação Em Ciências (Belo Horizonte) 4 (1): 40–64. https://doi.org/10.1590/1983-21172002040104.
Fialho, Wanessa Cristiane Gonçalves. 2016. “O Currículo Referência Do Estado de Goiás e Suas Mudanças Para o Ensino de Ciências e Biologia.” Itinerarius Reflectionis Online 12 (1): 1–13.
Ingram, Ella L., and Craig E. Nelson. 2006. “Relationship between Achievement and Students’ Acceptance of Evolution or Creation in an Upper-Level Evolution Course.” Journal of Research in Science Teaching 43 (1): 7–24. https://doi.org/10.1002/tea.20093.
Kochhann, Andréa, and Ândrea Carla Moraes. 2014. Aprendizagem Significativa Na Perspectiva de David Ausubel. Anápolis,GO: Editora da Universidade Estadual de Goiás.
Licatti, Fábio, and Renato Eugênio da Silva Diniz. 2005. “O Ensino de Biologia No Nível Médio: Investigando Concepções de Professores Sobre Evolução Biológica.” In Anais Do V Encontro Nacional de Pesquisa Em Educação Em Ciências (ENPEC). ABRAPEC.
Luckesi, Cipriano Carlos. 2009. Avaliação Da Aprendizagem Escolar. Edited by Cortez. 20th ed. São Paulo.
Meglhioratti, Fernanda Aparecida. 2004. “História Da Construção Do Conceito de Evolução Biológica: Possibilidades de Uma Percepção Dinâmica Da Ciência Pelos Professores de Biologia.” Bauru: Universidade Estadual Paulista. http://hdl.handle.net/11449/90876.
Moreira, Marco Antônio. 1983. Uma Abordagem Cognitivista Ao Ensino Da Física: A Teoria de Aprendizagem de David Ausubel Como Sistema de Referência Para a Organização Do Ensino de Ciências Porto Alegre. Porto Alegre: Editora da Universidade UFRGS.
Moreira, Marco Antônio, and Elcie Fortes Salzano Masini. 2002. Aprendizagem Significativa: A Teoria de David Ausubel. São Paulo: Centauro.
Moreira, Marco Antônio, and Paulo Rosa. 1986. “Mapas Conceituais.” Caderno Brasileiro de Ensino de Física 3 (1): 17–25.
Mortimer, Eduardo Fleury. 1996. “Construtivismo, Mudança Conceitual e Ensino de Ciências: Para Onde Vamos?” Investigações Em Ensino de Ciências - Ienci 1 (1): 20–39.
Narguizian, Paul J. 2012. “Evolution Education and the Nature of Science: Strategies for the Classroom.” International Journal of Humanities and Social Science 2 (12): 1–4.
Novak, Joseph Donald. 2010. Learning, Creating, and Using Knowledge: Concept Maps as Facilitative Tools in Schools and Corporations. New York: Taylor & Francis.
Oleques, Luciane Carvalho. 2010. “Evolução Biológica: Percepções de Professores de Biologia de Santa Maria, RS.” Santa Maria, RS: Universidade Federal de Santa Maria. http://repositorio.ufsm.br/handle/1/6642.
Porto, Paulo Roberto de Araújo, and Eliane Brígida Morais Falcão. 2010. “Teorias Da Origem e Evolução Da Vida: Dilemas e Desafios No Ensino Médio.” Ensaio Pesquisa Em Educação Em Ciências (Belo Horizonte) 12 (3): 13–30. https://doi.org/10.1590/1983-21172010120302.
Santos, Jose Cesar Furtado dos. 2008. Aprendizagem Significativa: Modalidades de Aprendizagem e o Papel Do Professor. 5th ed. Porto Alegre: Editora Mediação.
Tidon, Rosana, and Richard C. Lewontin. 2004. “Teaching Evolutionary Biology.” Genetics and Molecular Biology 27 (1): 124–31. https://doi.org/10.1590/S1415-47572004000100021.
Tidon, Rosana, and Eli Vieira. 2009. “O Ensino Da Evolução Biológica: Um Desafio Para o Século XXI.” ComCiência 107: 1–4.
Zuzovsky, Ruth. 1994. “Conceptualization a Teaching Experience on the Development of the Idea of Evolution: An Epistemological Approach to the Education of Science Teachers.” Journal of Research in Science Teaching 31 (5): 557–74.

Downloads

Publicado

2020-12-29

Como Citar

SOUZA, Mariana Carvalho de; SANTOS, Solange Xavier dos. Diagnóstico dos Subsunçores dos Estudantes sobre Evolução Biológica: O Mapa Conceitual como Ferramenta de Investigação. Fronteira: Journal of Social, Technological and Environmental Science, [S. l.], v. 9, n. 3, p. 301–317, 2020. DOI: 10.21664/2238-8869.2020v9i3.p301-317. Disponível em: https://periodicos.unievangelica.edu.br/index.php/fronteiras/article/view/3456. Acesso em: 22 dez. 2024.