Alternative Scenario Simulation for Urban Sprawl Based on Population Dynamics: A Methodological Proposal

Autores

  • Adriano Bressane Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho,UNESP,Brasil.
  • Maurício Tavares da Mota Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho,UNESP,Brasil.
  • Felipe Hashimoto Fengler Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho,UNESP,Brasil.
  • José Arnaldo Frutuoso Roveda Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho,UNESP,Brasil.
  • Sandra Regina Monteiro Masalskiene Roveda Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho,UNESP,Brasil.
  • Gerson Araujo de Medeiros Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho,UNESP,Brasil.
  • Admilson Írio Ribeiro Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho,UNESP,Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.21664/2238-8869.2019v8i1.p265-281

Palavras-chave:

Modelagem, Zoneamento, Gestão

Resumo

A expansão urbana implica na redução de áreas de produção rural, assim como aumenta a pressão sobre os espaços naturais. Dessa forma, se não ocorrer de forma criteriosa, a urbanização pode comprometer as condições sanitárias, a biodiversidade, os recursos e os serviços ambientais. O objetivo desse trabalho é apresentar um modelo matemático para expansão urbana com base na dinâmica populacional, o qual foi aplicado como estudo de caso no Polo Econômico da Região Metropolitana de Sorocaba - RMS. Os materiais corresponderam à dados censitários e parâmetros urbanísticos da legislação aplicável. Como resultado, constatou-se que a extensão urbana de Sorocaba está superdimensionada, e que a manutenção das condições e diretrizes vigentes terá consequências críticas, tornando necessária uma mudança na política local. Conclui-se que o modelo proposto pode apoiar decisões estratégicas, prevenindo problemas relacionados ao crescimento desordenado.

Referências

Acioly C, Davidson F 1998. Densidade urbana: um instrumento de planejamento e gestão urbana. MAUAD, Rio de Janeiro, 58 pp.

Bassanezi RC 2002. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática. 3ed. Editora Contexto, São Paulo, 389 pp.

Bierwagen BF, Theobald DM, Pyke CR, Choate A, Groth P, Thomas JV, Morefield P 2011. National housing and impervious surface scenarios for integrated climate impact assessments. Proc Natl Acad Sci., doi: 10.1073/pnas.1002096107.

Brandemburg A 2010. Do rural tradicional ao rural socioambiental. Ambiente & Sociedade 13(2): 417-428.

Bressane A, Mochizuki PS, Roveda JA, Roveda SR, de Medeiros GA, Ribeiro AI, Martins AC 2015. Sistema de apoio a gestão de áreas verdes urbanas. Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, 10(1):30-42.

Brito F 2006. The displacement of the Brazilian population to the metropolitan areas. Estudos avançados, 20(57): 221-236.

Conceição FT, Antunes ML, Angelucci VA, Moruzzi RB, Navarro GR 2013. Rainwater chemical composition and annual atmospheric deposition in Sorocaba (São Paulo State), Brazil. Revista Brasileira de Geofísica, 31(1):5-15.

Dominati E, Mackay A, Green S, Patterson M 2014. A soil change-based methodology for the quantification and valuation of ecosystem services from agro-ecosystems: a case study of pastoral agriculture in New Zealand. Ecological Economics, 100:119-29.

EMPLASA. Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano. [database on the Internet]. Região Metropolitana de Sorocaba - [cited 2015 Jan 6]. Available from: http://www.emplasa.sp.gov.br/emplasa/indicadores/sorocaba.asp

FAO. Food and Agriculture Organization 2011. Save and Grow: A Policymaker's Guide to the Sustainable Intensification of Small Crop Production. FAO, Rome, 116 pp.

Ferrari C 1979. Curso de Planejamento Municipal Integrado. Livraria Pioneira Editora, São Paulo.

Godfray HC, Beddington JR, Crute IR, Haddad L, Lawrence D, Muir JF, Pretty J, Robinson S, Thomas SM, Toulmin C 2010. Food security: the challenge of feeding 9 billion people. Science, 327(5967):812-8.

Gonçalves AGC, Almeida HC, Tavares AP 2014. A transformação do município de Sorocaba e a interferência nas relações socioambientais da população no período de 1654-2014. Iniciação-Revista de Iniciação Científica, Tecnológica e Artística, 4(2): 1-23.

Grostein MD 2001. Metrópole e expansão urbana: a persistência de processos insustentáveis. São Paulo em perspectiva, 15(1):13-9.

Hogan DJ 2010. Demographic dynamics and environmental change in Brazil, Ambiente & Sociedade, 13(1):01-28.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. [database on the Internet]. Censo Demográfico de 2010 - [cited 2015 Jan 6]. Available from: http://censo2010.ibge.gov.br /resultados

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. [database on the Internet]. Dados gerais de Sorocaba - [cited 2015 Jan 6]. Available from: http://www.cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=355220&search=sao-paulo|sorocaba

Jamwal P, Mittal AK, Mouchel JM 2008. Effects of urbanisation on the quality of the urban runoff for Delhi watershed. Urban Water Journal, 5(3):247-57.

Maricato E 2013. Vulnerability and risk in the metropolis of the periphery: everyday life in Brazil's cities. Progressive Planning, 196: 28-30.

Mello K, Petri L, Cardoso-Leite E, Toppa RH 2014. Cenários ambientais para o ordenamento territorial de áreas de preservação permanente no município de Sorocaba, SP. Revista Árvore, 38(2):309-17.

Menezes Filho FCM, Tucci CE 2012. Alteração na relação entre densidade habitacional x área impermeável: Porto Alegre-RS. Revista de Gestão de Águas da América Latina, 9:49-55.

Monteiro RD, Moretto EM, Salinas DP, Gomes CS 2014. Environmental performance and human development in the municipalities of São Paulo. Ambiente & Sociedade, 17(3):221-38.

Morelli F, Lima MG, Sousa Júnior WC 2012. Influência do ambiente natural sobre o ambiente construído: um estudo sobre o índice de chuva dirigida. Ambiente & Sociedade, 15(1):41-52.

Mota MT, Cardoso-Leite E, Sola F 2014. Parks in the urban landscape and their potential for the deployment of protected areas – A case study in south eastern Brazil. Revista Brasileira de Arborização Urbana, 9(1): 52-70.

Nobre AD 2014. O futuro climático da Amazônia-relatório de avaliação científica. Articulación Regional Amazônica–ARA. CPTEC/INPE, São José dos Campos.

O'Neill S, Adhikari AR, Gautam MR, Acharya K 2013. Bacterial contamination due to point and nonpoint source pollution in a rapidly growing urban center in an arid region. Urban Water Journal, 10(6):411-21.

Partidário MR 1999. Introdução ao ordenamento do território. Universidade Aberta, Lisboa.

Penkaitis G, Sígolo JB 2012. Waste foundry sand: Environmental implication and characterization. Revista do Instituto de Geociências–USP, 12(3):5-70.

Peres RB, da Silva RS 2013. Interfaces da gestão ambiental urbana e gestão regional: análise da relação entre Planos Diretores Municipais e Planos de Bacia Hidrográfica. Revista Brasileira de Gestão Urbana, 5(2):13-25.

Rinne J, Primmer E 2016. A case study of ecosystem services in urban planning in finland: benefits, rights and responsibilities. Journal of Environmental Policy & Planning, 18(3):286-305.

Rodrigues FM 1986. Desenho urbano: cabeça, campo e prancheta. Projeto Editores, São Paulo.

Salles A, Wolff DB, Silveira GL 2012. Solid wastes drained in an urban river sub-basin. Urban Water Journal, 9(1):21-8.

Santoro P, Pinheiro E (orgs.) 2004. O município e as áreas rurais. Instituto Pólis, São Paulo, 64 pp.

Santos MR, Ranieri VE 2013. Criteria for analyzing environmental zoning as an instrument in land use and spatial planning. Ambiente & Sociedade, 16(4):43-60.

São Paulo (estado). [database on the Internet]. Lei Complementar nº 1.241, de 8 de maio de 2014 - [cited 2015 Jan 6]. Available from: http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=172854

SBAU. Sociedade Brasileira de Arborização Urbana 1996. Carta a Londrina e Ibiporã. Boletim Informativo, 3(5):3.

SEADE. Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados. [database on the Internet]. Memória das Estatísticas Demográficas - [cited 2015 Out 9]. Available from: http://produtos.seade.gov.br/ produtos/500anos/consulta.php

SEMA. Secretaria do Meio Ambiente de Sorocaba (SP) 2010. Plano de Arborização Urbana de Sorocaba: 2009-2021. SEMA, Sorocaba.

SEMA. Secretaria do Meio Ambiente de Sorocaba (SP) 2012. Plano de Arborização Urbana de Sorocaba: 2009-2020. SEMA, Sorocaba.

Silva AM, Santos AR, Fernandes RA, Urban RC, Carvalho RM, Manfré LA, Durrant SF 2013. Hydrosedimentological disequilibrium in a small, urbanized watershed. Acta Limnologica Brasiliensia, 25(2):140-9.

Silva AM 2010. Land cover change and environmental quality assessment using GIS techniques: a case study in Brazilian Southeastern region for the period 1988-2003. Revista Ambiente & Água, 2010:40-50.

SMA. Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. [database on the Internet]. Ranking do Programa Município Verde Azul. 2014- [cited 2015 Out 9]. Available from: http://www.ambiente.sp.gov.br/municipioverdeazul/ranking-pontuacao/

Söderman T, Kopperoinen L, Shemeikka P, Yli-Pelkonen V 2012. Ecosystem services criteria for sustainable development in urban regions. Journal of Environmental Assessment Policy and Management, 14(02):1-48.

Soares JAS, Alencar LD, Cavalcante LP, Alencar LD 2014. Impactos da urbanização desordenada na saúde pública: leptospirose e infraestrutura urbana. Polêmica, 13(1):1006-20.

Sorocaba (cidade). [database on the Internet]. Lei 7.122 de 2004 - [cited 2015 Jan 6]. Available from: http://camara-municipal-da-sorocaba.jusbrasil.com.br/legislacao/529968/lei-7122-04

Sorocaba (cidade). [database on the Internet]. Lei 8.181 de 2007- [cited 2015 Jan 6]. Available from: http://camara-municipal-da-sorocaba.jusbrasil.com.br/legislacao/525263/lei-8181-07

Sorocaba (cidade). [database on the Internet]. Lei Projeto de Lei 178 de 2014. Revisão do Plano Diretor de Sorocaba (SP) - [cited 2015 Jan 6]. Available from: <http://www.sorocaba.sp.gov.br/planodiretor/

Souza OT, Brandenburg A 2010. A quem pertence o espaço rural? As mudanças na relação sociedade/natureza e o surgimento da dimensão pública do espaço rural. Ambiente & Sociedade, 13(1):51-64.

Trata Brasil. [homepage on the Internet] Ranking de saneamento básico. [updated 2013 Jan 6; cited 2015 Jan 6]. Available from: http://www.tratabrasil.org.br/jundiai-e-sorocaba-se-destacam-em-ranking-de-saneamento-basico-g1-rj-sao-paulo.

Tucci CEM 2008. Águas urbanas. Estudos Avançados, 22(63): 97-112.

Verhulst PF 1847. Deuxième mémoire sur la loi d'accroissement de la population. Mémoires de l'académie royale des sciences, des lettres et des beaux-arts de Belgique, 20:1-32.

Zeilhofer P, Lima EB, Lima GA 2010. Land use effects on water quality in the urban agglomeration of Cuiabá and Várzea Grande, Mato Grosso State, Central Brazil. Urban Water Journal, 7(3):173-86.

Downloads

Publicado

2019-02-22

Como Citar

BRESSANE, Adriano; MOTA, Maurício Tavares da; FENGLER, Felipe Hashimoto; ROVEDA, José Arnaldo Frutuoso; ROVEDA, Sandra Regina Monteiro Masalskiene; MEDEIROS, Gerson Araujo de; RIBEIRO, Admilson Írio. Alternative Scenario Simulation for Urban Sprawl Based on Population Dynamics: A Methodological Proposal. Fronteira: Journal of Social, Technological and Environmental Science, [S. l.], v. 8, n. 1, p. 265–281, 2019. DOI: 10.21664/2238-8869.2019v8i1.p265-281. Disponível em: https://periodicos.unievangelica.edu.br/index.php/fronteiras/article/view/2176. Acesso em: 20 abr. 2024.