O Ensino Aprendizagem de Ciências da Natureza nos Anos Finais do Ensino Fundamental
Estratégias de Ensino, Recursos Didáticos e as Práticas Pedagógicas
DOI:
https://doi.org/10.21664/2238-8869.2018v7i2.p304-323Palavras-chave:
Desafios da Prática Pedagógica, Quadro Atual do Ensino Aprendizagem de Ciências da Natureza, Demandas DocenteResumo
A inclusão do ensino de Ciências da Natureza na educação básica objetiva o pleno desenvolvimento do educando. Este trabalho, parte da dissertação de mestrado “Formação Docente e Ensino Aprendizagem de Ciências da Natureza nos anos finais do ensino fundamental” desenvolvida no Mestrado Profissional em Ensino de Ciências (UEG), no ano de 2016, com objetivo de discutir: prática docente, estratégias de ensino comumente adotadas, recursos didáticos mais utilizados, dificuldades enfrentadas e a aprendizagem resultante desse processo. Trata-se de uma pesquisa quali-quantitativa, com revisão bibliográfica e trabalho de campo, desenvolvido em quatro Regionais da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte de Goiás (Seduce). Os resultados revelam a existência de alguns desafios como: a frágil formação inicial, as condições inadequadas para o trabalho docente e a falta de apoio pedagógico que compromete a aprendizagem dos estudantes. Reverter esse quadro e garantir melhoria na aprendizagem requer políticas públicas consistentes.
Referências
Araújo RS, Vianna DM 2011. A carência de professores de Ciências e Matemática na educação básica e a ampliação das vagas no ensino superior. Ciência & Educação, 17(4):807-822. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ciedu/v17n4/a03v17n4.pdf.
Brasil 1942. Decreto Lei nº 4.244, de 09 de abril de 1942. Lei orgânica do ensino secundário. Disponível em: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/declei/1940-1949/decreto-lei-4244-9-abril-1942-414155-publicacaooriginal-1-pe.html.
Brasil 1971. Lei nº 5.692 de 11 de agosto de 1971. Fixa as diretrizes e bases para o ensino de 1º e 2º graus, e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/leis/L5692.htm.
Brasil 1996. Ministério da Educação. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 dez. 1996. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm.
Brasil 1997. Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN's – Ciências Naturais. MEC/ SEF, Brasília.
Brasil 2012. INEP. Relatório Nacional PISA 2012: Resultados brasileiros. Disponível em: http://download.inep.gov.br/acoes_internacionais/pisa/resultados/2014/relatorio_nacional_pisa_2012_resultados_brasileiros.pdf.
Cachapuz et al (org) 2005. A necessária renovação do ensino das Ciências. Cortez, São Paulo.
Cachapuz et al. 2004. Da educação em ciência às orientações para o ensino das ciências: um repensar epistemológico. Ciência & Educação, 10(3):363-381.
Carvalho AMP, Gil-Pérez D 2011. Formação de Professores de Ciências: tendências e inovações. 10.ed, Coleção: Questões da nossa Época, v. 28, Cortez, São Paulo.
Contreras J 2002. A autonomia de Professores. Cortez, São Paulo, 296 p.
Costa NL 2010. A Formação do Professor de Ciências para o Ensino da Química do 9° ano do Ensino Fundamental – A Inserção de uma Metodologia Didática Apropriada nos Cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas Duque de Caxias. Dissertação (Mestrado em Ensino das Ciências na Educação Básica), Universidade do Grande Rio “Prof. José de Souza Herdy”, Duque de Caxias, 75 pp.
Delizoicov D et al. 2002. Ensino de ciências: fundamentos e métodos. Colaboração de Antônio Fernando Gouvêa da Silva. Coleção Docência em formação, Cortez, São Paulo.
Delizoicov D et al. 2011. Ensino de Ciências: Fundamentos e métodos. 4.ed, Coleção: Docência em Formação: Ensino Fundamental, Cortez, São Paulo. Cortez.
Delizoicov D, Angotti JAP 1990. Metodologia do ensino de ciências. Coleção magistério. 2º grau. Série formação do professor, Cortez, São Paulo.
Fracalanza H et al. 1986. O ensino de ciências no primeiro grau. Atual, São Paulo, 124 p.
Galiazzi MC et al. 2001. Objetivos das atividades experimentais no ensino médio: a pesquisa coletiva como modo de formação de professores de ciências. Ciência & Educação, 7(2):249-263.
Goiás 2011. Secretaria Estadual da Educação. Saego irá avaliar a rede estadual de ensino. Notícias da educação. Goiânia, set. 2011. Disponível em: http://www.educacao.go.gov.br/imprensa/?noticia=2989.
Krasilchik M 1987. O professor e o currículo das Ciências. Temas básicos de educação e ensino, EPU/Editora da Universidade de São Paulo, São Paulo.
Krasilchik M 2004. Prática de Ensino de Biologia. EDUSP, São Paulo.
Libâneo JC 1998. Adeus professor, adeus professora? Novas exigências educacionais e profissão docente. Cortez, São Paulo.
Libâneo JC 2000. Produção de saberes na escola: suspeitas e apostas, In VM Candau (org). Didática, currículo e saberes escolares. DP&A, Rio de Janeiro.
Lopes RAS et al (2016). Contribuições para o ensino aprendizagem de ciências da natureza nos anos finais do ensino fundamental. In MD Porto et al (orgs). Os desafios do ensino de ciências no século XXI e a formação de professores para a educação básica. CRV, Curitiba, p. 306-323.
Maldaner OA, Zanon LB 2004. Situação de Estudo – uma organização do ensino que extrapola a formação disciplinar em Ciências. In R Moraes, R Mancuso (org.) Educação em Ciências: produção de currículos e formação de professores. Editora Unijuí, Ijuí.
Marandino M et al. 2009. Ensino de Biologia: Histórias e Práticas em Diferentes Espaços Educativos. Cortez, São Paulo.
Minayo MC (Org.) 1994. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 14.ed. Vozes, Petrópolis.
Mortimer EF 1998. Sobre chamas e cristais: a linguagem cotidiana, a linguagem científica e o ensino de ciências In ARC Lopes et al. Ciência, ética e cultura na educação. UNISINOS, São Leopoldo, p. 99118.
Nardi R et al. 2004. Pesquisas em ensino de ciências: Contribuições para a formação de professores. nº 5, Escrituras editora, São Paulo, p. 52 – 53.
Nascimento F et al. 2010. O ensino de ciências no Brasil: história, formação de professores e desafios atuais. Revista HISTEDBR On-line, 39:225-249.
Nunes DDF et al. 2014. Programas de formação inicial de professores: um estudo de caso sobre o pibid no Distrito Federal. Educação (UFSM), 39(3):589–603. Disponível em: http://cascavel.ufsm.br/ revistas/ojs-2.2.2/index.php/reveducacao/article/view/14327.
Rodrigues MLB 2007. A prática pedagógica dos professores de Ciências Naturais de 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental: Discutindo os saberes docentes. Dissertação (Mestrado em Educação), Universidade Federal do
Piauí, Teresina, 191 pp. Disponível em: http://www.ufpi.br/subsiteFiles/ppged/arquivos/files/ dissertacao/2007/pratica_naturais.pdf.
Rosa CW, Rosa ÁB 2012. O ensino de ciências (Física) no Brasil: da história às novas orientações educacionais. Revista Ibero-americana de Educação 58(2):.
Rosa PRS 2013. Uma introdução a pesquisa qualitativa em ensino de Ciências. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande- MS.
Saviani D 1991. Escola e democracia. 24.ed. Cortez, São Paulo.
Seduce 2013. Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte de Goiás. Avaliação Diagnóstica e Trabalho Coletivo na agenda das escolas estaduais. Notícias. SEDUC/GO. Disponível em: http://novosite. seduc.go.gov.br:90/SitePages/Mobile/m_noticia.aspx?idNoticia=438.
Seduce 2014. Gráficos de resultados das avaliações diagnósticas das escolas da rede pública estadual de Goiás (2014). Disponível em: http://sige.seduc.go.gov.br/sige/default.asp.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Esta revista oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização mundial do conhecimento.
A partir da publicação realizada na revista os autores possuem copyright e direitos de publicação de seus artigos sem restrições.
A Revista Fronteiras: Journal of Social, Technological and Environmental Science segue os preceitos legais da licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.