Índice do Impacto da Pegada D’água (Ipa)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21664/2238-8869.2019v8i3.p418-434

Palavras-chave:

Meio Ambiente, Economia, Meteorologia, Risco

Resumo

Fatores usados com frequência no cálculo da avaliação monetária dos prejuízos nas inundações são: a altura da lâmina d’água ou local na zona inundada, velocidade, a permanência (duração), a frequência, e, carga dos sólidos acarreados. O primeiro fator, é intitulado de diferentes maneiras, esses diferentes títulos são concentrados em “pegada d’água”, referindo-se ao rastro que fica depois de um alagamento ou inundação, como evidência do fato. Devido à necessidade de ter um valor que possa diminuir as discrepâncias e incertezas no cálculo dos prejuízos e conciliar os interesses dos usuários, é que se propõe o Índice do Impacto da Pegada d’água (Ipa). Este índice foi determinado a partir da análise da precipitação ocorrida no período 2000-2016 em duas cidades, identificando os eventos extremos pela técnica do percentil, comparando os resultados com o registro de inundações, e realizando testes na proposta do cálculo. Reflexionasse sobre a conveniência do uso.

Biografia do Autor

Ronaldo Rosales-Mendoza, Universidade Federal do Pará, UFPA, Brasil.

Doutorado em andamento em Ciências Ambientais pela Universidade Federal do Pará, UFPA, Brasil. Mestrado em Ciências Ambientais pela Universidade Federal do Pará, UFPA, Brasil.

Maria Aurora Santos de Mota, Universidade Federal do Pará, UFPA, Brasil.

Doutorado em Meteorologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, INPE, Brasil. Professora na Universidade Federal do Pará, UFPA, Brasil.

Referências

Alves EDL 2016. Influência das variáveis naturais e antrópicas nos padrões da temperatura de superfície: análise por meio de regressão linear múltipla. R. Ra’e GA, 38:345-364.
Baró JES, Díaz CD, Calderón GA, Esteller MVA, Cadena EV, Franco RP 2012. Metodología para la Valoración económica de danos potenciales tangibles directos por inundación. Primera Edición, México, 169 pp.
Baró JES, Diaz CD, Calderón GA, Estreller MVA 2011. Costo más probable de danos por inundación en zonas habitacionales de México. Tecnología y ciencias del agua, 2(3): 201-218.
Bhavnagri VS, Bugliarello G 1965. Mathematical Representation of an Urban Flood Plain. Journal of the Hydraulics Division of the American Society of Civil Engineers, 91(hy2): 149-73.
Blong R 2004. Residential building damage and natural perils: australian examples and issues. Building research and infomation, 32(5): 379-390.
Campos TLOB, Mota MAS, Quadros dos Santos SR 2015. Eventos extremos de precipitação em Belém-PA: uma revisão de notícias históricas de jornais. Ambiente & Água – An interdisciplinary journal of applied, 10(1):182-194.
Costa MJ, Bragada JA, Mejias JE, Louro H, Barbosa TM 2012. Contributo dos fatores antropométricos, bioenergéticos e biomecânicos para a performance de nadadores de elite no pico de forma na época de verão. Motricidade, 8(S1): 27-34.
Estrada F 1996. Análisis económico del control de crecidas, apuntes del curso de planificación hidrológica y medio ambiente. CEDEX - Ministério de Obras Públicas y Medio Ambiente, Madrid.
Ferreira DBS 2008. Eventos extremos da zona de convergência intertropical sobre o atlântico durante o período chuvoso da Amazônia oriental. Dissertação de Mestrado (Ciências Ambientais), Universidade Federal do Pará, Belém, 65 pp.
Grigg NS, Helweg OJ 1975. State of the art of estimating flood damage in urban areas. Journal of the American Waater Resources Association, 11: 379-390.
Hoekstra AY, Hung PQ 2002. Virtual watertrade: a quantification of virtual water flowsbetween nations in relation to international croptrade. Value of water research Report series nº11.
IBGE 2010. Censos demográficos. IBGE, Brasil.
INEC 2011. Censos demográficos. INEC, Costa Rica.
James LD, Lee RR 1971. Economics of water resources planning. McGraw-Hill, New York, 301 pp.
Kobiyama M, Fabris-Goerls R 2007. Quantitative method to distinguish flood and flashflood as disasters. Hydrological research letters, 1: 11-14.
Liebmann B, Marengo JA 2001. Interannual variability of the raint season and rainfall in the brazilian amazon basin. Journal of Climate, 14:4308-4318.
Lopardo RA, Seoane R 2000. Algunas reflexiones sobre crecidas e inundaciones. Ingeniería del agua, 7(1):11-21.
López S 2002. Las crecidas torrenciales como factor de riesgo: propuesta metodológica de evaluación para la ciudad de San Cristóbal, Venezuela. Memorias del seminario taller binacional sobre control y manejo de inundaciones. San Cristóbal. Edo. Tachira, Venezuela, 8 pp.
Loureiro RS, Saraiva JM, Saraiva I, Senna EC, Fredo AS 2014. Estudo dos eventos extremos de precipitação ocorridos em 2009 no estado do Pará. Revista brasileira de meteorologia, 29(esp):83-94.
MAPA/INMET (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento/Instituto Nacional de Meteorologia) 2017. Panorama geral das condições meteorológicas e os principais eventos extremos significativos ocorridos no Brasil em 2016. Coordenação Geral de Meteorologia Aplicada, Desenvolvimento e Pesquisa (CGMADP), Brasilia-DF.
Moura MN, Vitorino MI 2012. Variabilidade da precipitação em tempo e espaço associada à zona de convergência intertropical. Revista brasileira de meteorologia, 27(4):475-483.
Neto OBS 2014. ZCIT e VCAN causam chuvas intensas e acumulados significativos causam impactos em áreas das regiões metropolitanas de Belém-PA e de São Luis-MA em Fevereiro de 2013. GPT.
Oliveira FP, Oyama MD 2015. Antecedent Atmospheric Conditions Related to Squall-Line Initiation Over the Northern Coast of Brazil in July. Weather and Forecasting, 30:1254-1264.
Penning-Rowsell EC, Chatterton JB 1977. The benefits of floof alleviation. A manual of assessment techinques. Saxon House, UK.
Rodrigues LR, Tavares DS, Dias FA, Pegorari MS, Marchiari GF, Tavares DMS 2017. Qualidade de vida de idosos comunitários e fatores associados. Revista de Enfermagem UFPE on line, 11(3): 1430-1438.
Rodriguez J, Vos F, Bellow R, Guha-Sapir D 2009. Annual disaster statistical review 2008 the numbers and trends. CRED (Centre for research of the epidemiology of disasters). University Catholique de Loraine, Melin, 33 pp.
Rossi E, Gonçalves LM 2012. Ecotécnicas de drenagem urbana: urbanização de impacto ambiental. Anais do 3 SIMPEGEU, Simpósio de Pós Graduação em Engenharia Urbana, Maringá.
Salgado JCM 1995. Avaliação econômica de projetos de drenagem e de controle de inundações em bacias urbanas, Dissertação de Mestrado, COPPE/Universidade Federal de Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
Sampaio NAS 2015. Aplicações da correlação e regressão linear. AEDB, Brasil, 10 pp.
Santillán OD, Torregrosa ML, Ramírez AI, Dehays J, Aparicio J 1998. Determinación de zonas de riesgo hidrológico, de acuerdo con el impacto social y la severidad de las inundaciones. Memorias del 18 congreso latinoamericano de hidráulica, México, p. 425-433.
Santos FAA 2010. Alagamento e inundação urbana: modelo experimental de avaliação de risco. Dissertação de Mestrado (Ciências Ambientais), Universidade Federal do Pará, Pará, 164 pp.
Santos FAA, Rocha EJP 2013. Alagamento e inundação em áreas urbanas estudo de caso: cidade de Belém. Revista GeoAmazônia, 2: 33-55.
Santos JS 2015. Frequência de precipitação e impactos decorrentes associados à chuva na cidade de Belém-PA. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Pará, Pará, 164 pp.
Subramaniam A, Coutinho AS, Silva LB 2007. Aplicação de método e técnica multivariados para previsão de variáveis termo ambientais e perceptivas. Produção, 17(1): 42-70.
Xavier TM, Xavier AFS, Alves JMB 2007. Quantis e eventos extremos –aplicações em ciências da terra e ambientais. Fortaleza, 278 pp.

Downloads

Publicado

2019-09-01

Como Citar

ROSALES-MENDOZA, Ronaldo; MOTA, Maria Aurora Santos de. Índice do Impacto da Pegada D’água (Ipa). Fronteira: Journal of Social, Technological and Environmental Science, [S. l.], v. 8, n. 3, p. 418–434, 2019. DOI: 10.21664/2238-8869.2019v8i3.p418-434. Disponível em: https://periodicos.unievangelica.edu.br/index.php/fronteiras/article/view/3010. Acesso em: 24 dez. 2024.