Meio Ambiente, Desenvolvimento e Expansão de Doenças Transmitidas por Vetores

Autores

  • Francisco Itami Campos Centro Universitário de Anápolis, UniEVANGELICA, Brasil.
  • Dulcinea Maria Barbosa Campos Centro Universitário de Anápolis, UniEVANGÉLICA, Brasil.
  • André Vasques Vital Centro Universitário de Anápolis, UniEVANGÉLICA, Brasil.
  • Thayssa Faria Pinheiro Paixão Centro Universitário de Anápolis, UniEVANGÉLICA, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.21664/2238-8869.2018v7i2.p49-63

Palavras-chave:

Meio Ambiente, desenvolvimento, doenças transmitidas por vetores

Resumo

A questão ambiental é trabalhada na perspectiva da mudança climática, do aquecimento global e de outros fatores que interferiram nas condições da Gaia, também na perspectiva do desenvolvimento do Capitalismo com o uso intensivo de recursos naturais, gerando desequilíbrio e consequências para o planeta Terra em seu conjunto. Contudo, a ênfase principal do trabalho está nos efeitos dessas mudanças ambientais especialmente no campo da saúde. Tendo-se por base uma literatura diversa, mas específica, e estudos de casos objetiva-se demonstrar como as modificações ambientais, decorrentes das migrações humanas, da acentuada urbanização, do desmatamento e de desastres socioambientais, resultaram em diferentes alterações na natureza e inclusive na epidemiologia das doenças transmitidas por insetos vetores.

Biografia do Autor

Francisco Itami Campos, Centro Universitário de Anápolis, UniEVANGELICA, Brasil.

Doutorado em Ciência Política pela Universidade de São Paulo, USP, Brasil. Docente no Centro Universitário de Anápolis, UniEVANGÉLICA, Brasil.

Dulcinea Maria Barbosa Campos, Centro Universitário de Anápolis, UniEVANGÉLICA, Brasil.

Doutorado em Parasitologia pela Universidade de São Paulo, USP, Brasil. Docente no Centro Universitário de Anápolis, UniEVANGÉLICA, Brasil.

André Vasques Vital, Centro Universitário de Anápolis, UniEVANGÉLICA, Brasil.

Doutorado em História das Ciências pela Fundação Oswaldo Cruz, FIOCRUZ, Brasil. Docente no Centro Universitário de Anápolis, UniEVANGÉLICA, Brasil.

Thayssa Faria Pinheiro Paixão, Centro Universitário de Anápolis, UniEVANGÉLICA, Brasil.

Mestrado em andamento em Ciências Ambientais pelo Centro Universitário de Anápolis, UniEVANGÉLICA, Brasil.

Referências

Abdala L, Chame M 2017. Febre amarela silvestre no contexto das mudanças ambientais. CISS-Centro de Informação em Saúde Silvestre, Rio de Janeiro. acesso em: 30 fev. 2018. Disponível em: https://www.biodiversidade.ciss.fiocruz.br/zoonoses-febre-amarela-silvestre-no-contexto-das-mudanças-ambientais.

Barcellos C et al 2009. Mudanças climáticas e ambientais e as doenças infecciosas: cenários e incertezas para o Brasil. Epidemiol. Serv. Saúde, 18(03):285-304.

Botelho CA, Natal D 2009. Primeira descrição epidemiológica da leishmaniose visceral em Campo Grande, Estado de Mato Grosso do Sul. Rev. Soc. Bras. Med. Trop. 42(5):.

Dutra e Silva et al 2015. Colonização, Saúde e Religião: A medicina pioneira e o poder simbólico da moral social na Colônia Agrícola Nacional de Goiás - CANG (1941-1959). Fronteiras: Journal of Social, Technological and Environmental Science 4(1):85-109.

IBGE 2010. Censos Demográficos, IBGE, Brasil.

Brazil RP 2013. The dispersion of Lutzomya longipalpis in urban areas. Rev Soc Bras Med Trop 46(3):263-264.

Brito MA 2013. Investment in drugs for neglected diseases: a portrait of the last five years. Rev Soc Bras Med Trop 46:1-2.

Capra F 2010. A teia da vida. 16.ed, Cultrix, São Paulo.

Chame M 2015. Rompimento da barragem de Mariana traz impactos imediatos para pessoas e ecossistemas. CISS-Centro de Informação em Saúde Silvestre, Rio de Janeiro. Acesso em: 03 fev.2018. Disponível em: https://www.biodiversidade.ciss.fiocruz.br/rompimento-da-barragem-em-mariana-traz-impactos-imediatos-para-pessoas-e-ecossistemas.

Curtin PD 1996. Disease and imperialism. In David A (org.). Warm Climates and Western Medicine: The Emergence of Tropical Medicine, 1500-1900. Atlanta: Rodopi, Amsterdã, p. 99-107.

Curtin PD 1998. Disease and Empire: the health of European troops in the conquest of Africa. University Press, Cambridge.

Giddens A 2010. A Política da Mudança Climática. Zahar, Rio de Janeiro.

Marzochi MCA, Fagundes A, Andrade MV 2009. Viseral Leishmaniosis in Rio de Janeiro, Brasil: Co-Epidemiological Aspects and Control. Rev Soc Brasil Med Trop 42:570-580.

Michalick MSM 2016. Leishmaniose visceral americana. In Neves DP, Melo AL, Linardi PM, Vitor RWA (eds.), Parasitologia Humana. 13.ed. Atheneu, São Paulo, p. 69-88.

Parreiras M 2018. Qual a relação do surto de Febre Amarela com o desastre de Mariana, Estado de Minas, Minas Gerais. Acesso em: 30 jan. 2018. Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/ 2018/01/28/interna_gerais,934090/febre-amarela-desastre-mariana-barragem.shtml.

Pedro AFP 2017. Lama da Samarco no surto de Febre Amarela?, Ambiente Legal, São Paulo.

Philippe Jr A, Malheiros TF 2014. A crise socioambiental e a questão do desenvolvimento sustentável. In Philippe Jr A, Pelicioni MCF, Educação Ambiental e Sustentabilidade. 2.ed. rev/atual, Manole, Barueri.

Radis 2017a. Comunicação em Saúde n.173. FIOCRUZ, Rio de janeiro, 5pp.

Radis 2017b. Comunicação em Saúde n.174. FIOCRUZ, Rio de Janeiro, p. 13-17

Rodrigues et al 2015. Identificação de novos fármacos contra a doença de Chagas através de estratégia de genômica e bioinformática. Fronteiras: Journal of Social, Technological and Environmental Science 4(1):77-84.

Santos JV 2017. Surto de febre amarela está diretamente ligado à perda de biodiversidade. entrevista com Márcia Chame. IHU on-line, Rio Grande do Sul. Acesso em: 30 jan.2018. Disponível em: http://www.ihu.unisinos.br/159-noticias/entrevistas/564680-surto-de-febre-amarela-esta-diretamente-ligado-a-perda-de-biodiversidade-entrevista-especial-com-marcia-chame.

Santos M 1993. A urbanização brasileira. Hucitec, São Paulo.

Schaff A 1995. A sociedade informática. Ed. Univ. Paulista/ Brasiliense.

Schweickardt JC, Lima NT 2007. Os cientistas brasileiros visitam a amazônia: as viagens científicas de Oswaldo Cruz e Carlos Chagas (1910-1913). História, Ciência e Saúde – Manguinhos, 14(suplemento):15-50.

Silva GAR, Boechat TO, Ferry FRA, Pinto JFC, Azevedo MCVM, Carvalho RS, Motta RN, Veras MF 2014. First case of autochthonous human visceral leishmaniasis in the urban center of Rio de Janeiro: case report. Rev. Inst. Med. Trop, 56(1):81-84.

Takata R 2017. Novas técnicas contra uma antiga ameaça. Ciec. Cult, 69(2):09-11. Acesso em: 30 jan. 2018. Disponível em: http://dx.doi.org/10.21800/2317-66602017000200004.

Tamayo COC, Carvalho MSL, Bredt A 2010. Autochtonous visceral leishmaniasis in Brasilia, Federal District, Brazil. Rev. Soc Brasil Med. Trop 43:396-399.

Tavares et al 2015. A Lepra Mora no Morro: O “refúgio” de leprosos em Anápolis, Goiás, Brasil (1930–1970). Fronteiras: Journal of Social, Technological and Environmental Science 4(1):110-125.

Theodoro S, Barros JGC 2011. Política Nacional do Meio Ambiente: conquistas e perspectivas. In Theodoro SH (org.), Os 30 anos da política nacional do meio ambiente. Garamond, Rio de Janeiro.

Tilley H 2004. Ecologies of complexity: tropical environments, African trypanosomiasis, and science disease control in British Colonial Africa, 1900-1914. OSIRIS 19:21-38.

Worboys M 1996. Germs, malária and the invention of mansonian tropical medicine: From “disease in the tropics” to “tropical diseases”. In David A (org.). Warm climates and western medicine: the emergence of tropical medicine, 1500- 1900. Rodopi, Amsterdã/Atlanta, p. 181-207.

Worboys M 1994. The comparative history of sleeping sickness in east and central Africa, 1900-1914. Hist. Sci, 32:89-102.

Zombini EV, Pelicioni MCF 2014. Saneamento básico para saúde integral e a conservação do ambiente. In Philippe Jr A, Pelicioni MCF. Educação Ambiental e Sustentabilidade. 2.ed. rev/atual, Manole, Barueri.

Downloads

Publicado

2018-08-30

Como Citar

CAMPOS, Francisco Itami; CAMPOS, Dulcinea Maria Barbosa; VITAL, André Vasques; PAIXÃO, Thayssa Faria Pinheiro. Meio Ambiente, Desenvolvimento e Expansão de Doenças Transmitidas por Vetores. Fronteira: Journal of Social, Technological and Environmental Science, [S. l.], v. 7, n. 2, p. 49–63, 2018. DOI: 10.21664/2238-8869.2018v7i2.p49-63. Disponível em: https://periodicos.unievangelica.edu.br/index.php/fronteiras/article/view/2804. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê - Ambiente, Saúde e Bem Estar Humano