Método do Discurso do Sujeito Coletivo e Usabilidade dos Softwares Qualiquantisoft e DSCsoft na Pesquisa Qualiquantitativa em Saúde

Autores

  • Karine Wlasenko Nicolau Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT.
  • Patrícia Maria Fonseca Escalda Universidade de Brasília - UnB.
  • Paula Giovana Furlan Universidade de Brasília - UnB.

DOI:

https://doi.org/10.21664/2238-8869.2015v4i3.p87-101

Resumo

O artigo discorre sobre o método do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) e destaca aspectos de usabilidade dos softwares Qualiquantisoft e DSCsoft na pesquisa qualiquantitativa em Saúde, baseando-se em estudos-piloto e identificando possíveis benefícios e limitações. Quanto ao DSCsoft, trata-se de uma versão aprimorada do software Qualiquantisoft. Ilustrativamente, são apresentados estudos no contexto nacional que utilizaram a produção de DSC na pesquisa em saúde. Há ênfase no papel do próprio pesquisador no processo de construção do DSC e na importância da clareza conceitual em relação aos aportes teóricos para sua elaboração. São consideradas associações com contribuições teóricas como a Análise do Discurso (AD). O artigo aborda técnicas utilizadas com maior frequência para apoiar a produção de DSC nas pesquisas em Saúde e realiza breves distinções entre grupos focais e grupos de discussão.

Palavras chave: Pesquisa Qualitativa; Pesquisa Qualiquantitativa; Aplicações de Programas de Computador; Grupos Focais; Entrevistas Coletivas.

Biografia do Autor

Karine Wlasenko Nicolau, Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT.

Mestre em Política Social pela Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT.

Patrícia Maria Fonseca Escalda, Universidade de Brasília - UnB.

Doutora em Ciência Animal pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. Docente na Universidade de Brasília - UnB.

Paula Giovana Furlan, Universidade de Brasília - UnB.

Doutora em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP. Docente na Universidade de Brasília - UnB.

Referências

Almeida CAL, Tanaka OU 2009. Perspectiva das mulheres na avaliação do Programa de Humanização do Pré-Natal e Nascimento. Rev Saúde Pública 43(1): 98-104.
Bergamaschi SFF, Praça NS 2008. Vivência da Puérpera-adolescente no cuidado do recém-nascido, no domicílio. Rev Esc Enferm 42(3): 454-460.
Caregnato RCA, Mutti R 2006. Pesquisa Qualitativa: Análise de Discurso versus Análise de Conteúdo. Texto Contexto Enferm 15(4): 679-684.
Castoriadis C 2007. A Instituição Imaginária da Sociedade, tradução de Guy Reynaud, 6 ed., Paz e Terra, SP, 418 pp.
Courtine JJ 2009. Análise do discurso político: o discurso comunista endereçado aos cristãos, EDUFSCAR, São Carlos, SP, 250 pp.
Cybis W, Betiol AH, Faust R 2015. Ergonomia e usabilidade: conhecimentos, métodos e aplicações, 3 ed.atualizada e ampliada, Novatec, SP, 496 pp.
DSCsoft 2015. Disponível em: http://www.tolteca.com.br/dscSoft.aspx
Filho MPS, Luna IT, Silva KL, Pinheiro PNC 2012. Pacientes vivendo com HIV/AIDS e coinfecção tuberculose: dificuldades associadas à adesão ou ao abandono do tratamento. Rev Gaúcha Enferm 33(2): 139-145.
Foucault M 2012. A arqueologia do saber, tradução de Luiz Felipe Baeta Neves, 8 ed., Forense Universitária, RJ, 244 pp.
Gaskell G 2003. Entrevistas individuais e grupais. In: Bauer MW, Gaskell G (edit.). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático, 2 ed., Tradução de Pedrinho A. Guareschi, Vozes, Petrópolis, RJ, p. 64-89.
Guareschi PA, Jovchelovitch S (orgs.) 2010. Textos em representações sociais, 11 ed., Vozes, Petrópolis, RJ, 328 pp.
Jodelet D 2001. Representações Sociais: um domínio em expansão. In: Jodelet D (org.), As Representações Sociais, Eduerj, RJ, p. 17-44.
Lage MC 2011. Utilização do software NVivo em pesquisa qualitativa: uma experiência em EaD. Educ. Tem Dig 12(n.esp.): 198-226.
Lefevre AMC, Lefevre F, Cardoso MRL, Mazza MMPR 2002. Assistência Pública à saúde no Brasil: estudo de seis ancoragens. Saúde Soc11 (2): 35-47.
Lefevre F, Lefevre AM 2012. Pesquisa de Representação Social: um enfoque qualiquantitativo, 2 ed., Liber Livro, Brasília, 224 pp.
Lefèvre F, Lefèvre AMC 2014. Discurso do Sujeito Coletivo: representações sociais e intervenções comunicativas. Texto Contexto Enferm 23(2): 502-507.
Lopes MSV, Ximenes LB 2011. Enfermagem e saúde ambiental: possibilidades de atuação para a promoção da saúde. Rev Bras Enferm 64(1): 72-77.
Maingueneau D. Discurso e Análise do Discurso, tradução de Sírio Possenti, Parábola, SP, 189 pp.
Moscovici S 2011. Representações Sociais: investigações em psicologia social, tradução de Pedrinho A. Guareschi, 9 ed., Vozes, Petrópolis, RJ, 408 pp.
Nicolau KW 2014. Redes de Apoio Social e Política de Saúde: dádiva e direitos em debate, Novas Edições Acadêmicas, Saarbrucken, Deutschland, 266 pp.
Orlandi EP 2009. Análise de Discurso: princípios e procedimentos, 8 ed., Pontes, Campinas, SP, 100 pp.
Pagani R, Andrade LOM 2012. Preceptoria de território, novas práticas e saberes na estratégia de educação permanente em Saúde da Família: o estudo do caso de Sobral, CE. Saúde Soc 21(supl.1): 94-106.
Pêucheux M 2015. O Discurso: estrutura ou acontecimento, tradução de Eni Puccinelli Orlandi, 7 ed., Pontes, Campinas, SP, 66 pp.
Preece J, Benyon D, Davies G, Keller L 1993. A Guide to Usability: human factors in computing, Longman Group United Kingdom, UK, 144 pp.
Signori M, Madureira VSF 2007. A violência contra a mulher na perspectiva de policiais militares: espaço para a promoção da saúde. Acta Sci Health Sci 29(1): 7-18.
Silva LR, Paula JS, Rocha EM, Rodrigues MLV 2010. Fatores relacionados à fidelidade no tratamento do glaucoma: opiniões de pacientes de um hospital universitário. Arq Bras Oftalmol 73(2): 116-119.
Spink MJP, Medrado B 2013. Produção de sentido no cotidiano: uma abordagem teórico-metodológica para análise de práticas discursivas. In: Spink MJ (org.). Práticas discursivas e produção de sentidos no cotidiano, Centro Edelstein de Pesquisas Sociais, RJ, p. 22-41.
Wachelke JFR, Camargo BV 2007. Representações sociais, representações individuais e comportamento. R Interam Psicol 41(3): 379-390.
Weller W 2006. Grupos de discussão na pesquisa com adolescentes e jovens: aportes teórico-metodológicos e análise de uma experiência com o método. Educação e Pesquisa 32(2): 241-260.
Yin RK 2015. Estudo de caso: planejamento e métodos, tradução de Ana Trorell, 5 ed., Bookman, RS, 290 pp.

Publicado

2015-12-20

Como Citar

NICOLAU, Karine Wlasenko; ESCALDA, Patrícia Maria Fonseca; FURLAN, Paula Giovana. Método do Discurso do Sujeito Coletivo e Usabilidade dos Softwares Qualiquantisoft e DSCsoft na Pesquisa Qualiquantitativa em Saúde. Fronteira: Journal of Social, Technological and Environmental Science, [S. l.], v. 4, n. 3, p. 87–101, 2015. DOI: 10.21664/2238-8869.2015v4i3.p87-101. Disponível em: https://periodicos.unievangelica.edu.br/index.php/fronteiras/article/view/1413. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê - Tecnologias, Convergência Epistemológica da Complexidade