Espécie e Floresta: A araucária nos discursos ambientais e na produção de sentidos para as florestas no Paraná

Autores

  • Alessandra Izabel de Carvalho
  • Robson Laverdi

DOI:

https://doi.org/10.21664/2238-8869.2015v4i1.p224-248

Resumo

O artigo busca analisar como determinadas construções simbólicas, discursivas e imagéticas que engendram efeitos e processos de produção de sentido para a araucária e, na sua esteira, para a floresta com araucária foram pensadas e divulgadas ao longo do século XX no Paraná. Nosso argumento é que a devastação florestal ocorrida no estado tem sido obscurecida por discursividades centradas na espécie e na sua importância para o desenvolvimento econômico do Paraná em paralelo de um certo “esquecimento” da floresta a que ela pertence. Para tanto, centramos a atenção na forma como ambas, espécie e floresta, foram versadas pelo Movimento Paranista, pelos pesquisadores Romário Martins e Francisco Carlos Hoehne e em quatro comunicações apresentadas no 1º Congresso Florestal Brasileiro, realizado em Curitiba no ano de 1953. 

Palavras chave: Escrita Alfabética; Alfabetismo; Colonização Portuguesa; Mata Atlântica; Período Colonial.

Biografia do Autor

Alessandra Izabel de Carvalho

Doutora em História pela Universidade Estadual de Campinas. Professora da Universidade Estadual de Ponta Grossa, Brasil.

Robson Laverdi

Doutor em História Social pela Universidade Federal Fluminense. Professor da Universidade Estadual de Ponta Grossa, Brasil.

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Publicado

2015-07-31

Como Citar

CARVALHO, Alessandra Izabel de; LAVERDI, Robson. Espécie e Floresta: A araucária nos discursos ambientais e na produção de sentidos para as florestas no Paraná. Fronteira: Journal of Social, Technological and Environmental Science, [S. l.], v. 4, n. 1, p. 224–248, 2015. DOI: 10.21664/2238-8869.2015v4i1.p224-248. Disponível em: https://periodicos.unievangelica.edu.br/index.php/fronteiras/article/view/1289. Acesso em: 22 nov. 2024.