ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS: UMA ANÁLISE DA SUA IMPLEMENTAÇÃO

Autores

  • Dayse Vieira Santos Barbosa
  • Carla Guimarães Alves
  • Gustavo Baldoino Centro Universitário de Anápolis - Unievangélica
  • Alice Leite Mesquita
  • Guilherme Leite Mesquita
  • Miriã Moreira Cardoso Severino

DOI:

https://doi.org/10.29237/2358-9868.2019v7i1.p74-80

Palavras-chave:

PALAVRAS-CHAVE: Rede de atenção às urgências. Serviços médicos de emergência. Política de saúde. Sistema Único de Saúde.

Resumo

RESUMO: Objetivo: Analisar evolução do processo de implementação da política nacional de atenção às urgências no município de Anápolis, à luz da Portaria MS/GM nº 1600/2011, que a regulamenta. Métodos: Pesquisa aplicada, exploratória, descritiva,  com abordagem metodológica quali-quantitativa,  estruturada a partir de fontes de informação primárias e secundárias. Resultados: Verificam-se avanços na implementação da política, instituída em Rede de Atenção às Urgências, no que concerne a: expansão do componente pré-hospitalar fixo da Atenção Básica em Saúde (aumento da cobertura da Estratégia Saúde da Família para 54,88%);  estruturação do componente pré-hospitalar móvel (Serviço de Atendimento Móvel de Urgências SAMU-192); estruturação do componente Unidade de Pronto-Atendimento (UPA-24h) com Sala de Estabilização; orientação dos fluxos assistenciais, baseada na classificação de risco;  e implantação do aplicativo Sistema de Regulação.  Entretanto, observam-se: necessidade de adequação nos serviços da Atenção Básica, visando à sua responsabilização pelo primeiro atendimento às urgências de menor gravidade; redução (53,3%) da quantidade de leitos no componente hospitalar, com dificuldade na garantia do acesso aos leitos da rede de urgências; e  ausência dos componentes Serviço de Atenção Domiciliar e Força Nacional de Saúde do Sistema Único de Saúde. Conclusões: Constituem-se em desafios a serem superados: reestruturação dos serviços da Atenção Básica aos moldes da política, para maior resolutividade às urgências; adequações na gestão dos leitos hospitalares; instalação de Salas de Estabilização no conjunto de serviços de urgência 24 horas não hospitalares; implementação do Serviço de Atenção Domiciliar; e prática da contrarreferência entre os diferentes pontos de atenção da rede de urgências.

Referências

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Publicado

2019-06-28

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS