Estudo de caso como proposição de ensino na disciplina de Semiologia

Abstract

Metodologias ativas de ensino-aprendizagem tem sido amplamente discutidas no
contexto da formação do profissional em saúde, inclusive nas próprias Diretrizes
Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Odontologia. Com a finalidade
de oportunizar tal abordagem aos graduandos de odontologia, a Disciplina de
Semiologia pretende utilizar o Estudo de Caso como procedimento metodológico para a
aula: diagnóstico, plano de tratamento e prognóstico. O objetivo do referido encontro é
fornecer aos alunos subsídios para interpretação de dados obtidos no exame clínico para
construção do diagnóstico, prognóstico e elaboração do plano de tratamento dos
pacientes portadores de afecções buco-maxilo-faciais. Como conteúdo será abordado:
revisão dos sistemas; exames objetivos gerais; exames objetivos locorregionais;
elaboração da hipótese de diagnóstico; plano de tratamento; presunção do prognóstico.
Dinâmica da atividade: A atividade versará na análise de casos clínicos reais de
pacientes com alterações sistêmicas e locorregionais (bucais). Serão discutidas as
informações obtidas no inventário de saúde, sinais vitais, tegumento visível, simetria da
face, cadeia linfática de cabeça e pescoço, músculos da mastigação e cavidade bucal,
com vistas a obtenção da hipótese de diagnóstico, o prognóstico e plano de tratamento
do caso em questão.  Os alunos divididos em grupos irão descrever o caso, elencar quais
condutas deverão ser tomadas para a elaboração da hipótese de diagnóstico, as possíveis
alternativas, e as justificativas para a conduta escolhida. Como desfecho os grupos
deverão argumentar como a presunção do prognóstico deve ser realizada e a sua
influência no plano de tratamento. Para realização da atividade serão utilizados como
recurso didático o Data show, áudio, vídeo, livros e artigos científicos. Com recurso
avaliativo pretende-se utilizar uma ficha de avaliação estruturada, contendo os seguintes
critérios: clareza na argumentação, respaldo científico, relação entre os dados subjetivos
e objetivos do exame clínico, capacidade de articulação do conteúdo, e coesão entre os
integrantes do grupo.