DEPRESSÃO ASSOCIADA A FATORES GENÉTICOS, AMBIENTAIS E SOCIAIS

Autores

  • Bráulio Brandão Rodrigues
  • Iassiminy Santos Merhi
  • Lara Marques Barreto
  • Mirella Mezzomo Zamboni
  • Júlia Maria Rodrigues de Oliveira

Resumo

Há anos a depressão vitima parcela significativa da população e gera consequências na sociedade. Devido a sua alta incidência faz-se necessário compreender os fatores desencadeantes e agravantes dessa doença, como a genética e o ambiente. Embora ainda não haja consenso sobre o assunto, pesquisas indicam que a presença de um genótipo associada a certas condições ambientais é determinante para desencadear a depressão. Metodologia: Efetuou-se uma revisão de literatura em cinco artigos na base de dados SCIELO, os seguintes descritores utilizados foram: depressão, genética, ambiente. Objetivos: Analisar a relação entre fatores genéticos e ambientais com a depressão. Resultado: A depressão é fruto de fatores genéticos, bioquímicos, psicológicos e sócio-familiares. A exposição ao trauma emocional grave, principalmente durante a infância (privação dos pais, doenças e problemas familiares) está associada ao risco aumentado de desenvolver depressão, pois pode ocasionar alterações psíquicas. Indivíduos com predisposição genética são mais vulneráveis aos transtornos mentais. Dentre os fatores genéticos a hipercortisolemia influencia no desenvolvimento da depressão, e decorre da hiperatividade do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA). Conclusão: A depressão é prevalente entre pessoas com alto grau de parentesco, e tende a surgir com a exposição a determinados fatores socioambientais. Dentre estes fatores, os mais relevantes são: traumas ocasionados principalmente na infância, reação a estresse, bem como alterações no eixo hipotálamo-hipófise-adrenal que levam a um aumento significativo do cortisol. Ainda que a relação entre a genética e o ambiente seja de grande valia, não constitui um determinante absoluto para desencadear depressão.

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Publicado

2014-11-28