Manejo clínico e cirúrgico da atresia de esôfago sem fístula identificada no pré-natal: um relato de caso
Palavras-chave:
atresia esofágica, Cuidados Pré-Operatórios, Procedimentos Cirúrgicos, Síndrome VACTERLResumo
Relatar o manejo clínico de um caso de atresia de esôfago sem fístula, incluindo o manejo cirúrgico realizado no caso. Detalhamento do caso: Recém-nascida encaminhada à Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) após o parto, com diagnóstico de atresia esofágica (AE) sem fístula. Exames revelaram anomalias cardíacas e características de síndrome de Down e da síndrome de VACTERL (pé torto congênito e cardiopatias). A paciente foi submetida a esofagostomia e gastrostomia para manejo nutricional e controle de secreções. Durante a internação, recebeu suporte respiratório e nutricional, fototerapia e monitoramento para condições associadas, como icterícia e plaquetopenia. A abordagem multidisciplinar, com pediatras, cirurgiões, cardiologistas e geneticistas, garantiu estabilização clínica, manejo das comorbidades e alta hospitalar. Considerações finais: A atresia esofágica (AE) é uma anomalia frequentemente associada a múltiplas malformações, exigindo diagnóstico precoce e manejo multidisciplinar. A intervenção adequada, combinada com cuidados individualizados, foi fundamental para um desfecho favorável neste caso. Este relato reforça a importância da coordenação entre especialidades para otimizar o tratamento e contribuir com o conhecimento sobre manejo de atresia esofágica complexa.