Ausência do aleitamento materno na primeira infância: fatores e consequências – uma mini revisão integrativa de literatura

Autores

  • Gustavo Portugal Melgaço
  • Luisa Solera Franco Carneiro
  • Marcella Ribeiro da Silva Protásio
  • Mariana Garcia Presotto
  • Rhayssa Marques Rodrigues Alves
  • Jalsi Tacon Arruda

Resumo

O Aleitamento materno é considerado, pelo Ministério da Saúde, prioridade, visto que além de nutrir a criança (importante para o desenvolvimento infantil), também envolve um processo de interação profunda entre mãe e filho. O estudo objetivou compreender os fatores que corroboram para a não amamentação materna exclusiva nos primeiros seis meses de vida do recém-nascido, assim como as consequências que essa ausência pode desencadear no desenvolvimento da criança. Trata-se de uma mini revisão integrativa, um método de pesquisa que possibilita a síntese de múltiplos estudos para que, então, chegue-se à conclusão sobre determinado assunto. A coleta de dados para esse trabalho se deu a partir da busca bibliográfica nas seguintes bases de dados: Scielo e Google Acadêmico. Sendo utilizados como critério de inclusão, artigos originais publicados nos últimos 10 anos (entre 2014 e 2024), em português e disponibilizados gratuitamente, que respondiam à pergunta norteadora. Foram excluídos artigos não originais e não respondentes à pergunta. Com a análise dos artigos escolhidos, fica claro que diversos são os fatores que tornam o processo natural de amamentação materna exclusiva até os 6 meses de idade do bebê dificultado, dentre os quais estão fatores biológicos, como estresse e ansiedade; sociais, como carência de apoio para tal prática; econômicos, como a necessidade de trabalhar, diminuindo a disponibilidade de tempo da mãe; entre muitos outros motivos. Contudo, ainda que com muitos obstáculos para sua ocorrência, é evidente a importância que o aleitamento tem para o desenvolvimento do neném ao longo de seu crescimento, haja vista que sua falta pode provocar decaimento do sistema imune, respiração bucal, sucção não nutritiva, além de servir como fator protetor para a obesidade infantil. Dito isso, carecem medidas públicas e políticas que estimulem o ato de amamentar, objetivando, assim, maior qualidade de vida para o binômio mãe-bebê.

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Publicado

2024-06-17

Edição

Seção

RESUMOS - Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente