Segurança e eficácia para o tratamento por substituição valvar aórtica através do transcateter autoexpansível ou da cirurgia na estenose aórtica: uma mini revisão integrativa

Autores

  • Júlia Caroline Coimbra Coutinho
  • Carlos Eduardo Candido Domingos
  • Maria Gabriela Teodoro da Silva
  • Nathaly Crystine Aires Garcia
  • Sara Desiderio de Sousa
  • Jéssica Batista Araújo
  • Sara Fernandes Correia

Resumo

A estenose aórtica é o estreitamento da válvula aórtica que pode causar

complicações cardíacas graves se não tratada. Este estudo compara a substituição valvar aórtica transcateter e a cirurgia convencional, destacando benefícios e limitações de cada método. Uma mini revisão integrativa foi realizada com cinco artigos selecionados da base de dados PubMed, focando em estudos dos últimos cinco anos, em inglês e gratuitos, excluindo revisões de literatura, capítulos de livro e teses. Leon et al. relataram que o TAVI mostrou menor desfecho primário aos dois anos em comparação com a cirurgia, embora as diferenças em mortalidade e acidente vascular cerebral não fossem significativas a longo prazo. Forrest et al. observaram que o TAVI apresentou melhor hemodinâmica valvar e menor incidência de regurgitação paravalvar moderada ou maior em comparação com a cirurgia. Popma et al. indicaram que o TAVI resultou em menor incidência de complicações pós-operatórias, como acidente vascular cerebral incapacitante e complicações hemorrágicas, mas houve maior necessidade de implante de marca-passo. Ambos os métodos, TAVI e cirurgia, são eficazes no tratamento da EA, com diferenças sutis. O TAVI tende a ter melhor desempenho hemodinâmico inicial e menor tempo de internação, enquanto a cirurgia pode ter menor incidência de regurgitação paravalvar e necessidade de reintervenção. Estudos indicam que o TAVI pode ser mais apropriado para pacientes de baixo a médio risco, enquanto a cirurgia pode ser preferida para casos de alto risco ou valva bicúspide.

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Publicado

2024-06-17

Edição

Seção

RESUMOS - Envelhecimento e Epidemiologia das Doenças Crônicas Não Transmissiveis