Cenário dos impactos da idade no espermocitograma de pacientes atendidos no laboratório clínico da PUC-Goiás
DOI:
https://doi.org/10.37951/2358-9868.2022v10i2.p15-24Palavras-chave:
Contagem de espermatozoides, Análise do sêmen, FertilidadeResumo
Este estudo observacional associou a idade e possíveis alterações em espermocitograma de pacientes do Laboratório Clínico da PUC Goiás (LAC). Verificou-se a existência de alterações no espermocitograma e os impactos interligados com as idades dos pacientes, e a partir disso realizou-se um levantamento bibliográfico para ponderar a frequências destas alterações também em outros estudos. Para realizar este estudo foram utilizados dados disponíveis do LAC de janeiro de 2018 à agosto de 2021. Os dados coletados foram idade, resultados gerais do espermocitograma (volume, características gerais, exame microscópico, motilidade, vitalidade, morfologia, aspecto microbiológico e exames químicos) e observações inseridas nos laudos. Em seguida, estes dados foram anexados em uma planilha no editor Microsoft Office Excel e catalogados em tabelas de resultados. A média das idades foi de 37,8 ± 8,4 anos com mínima de 18 e máxima de 59 anos. As amostras com azoospermia e oligospermia representavam cerca de 45,8% da amostragem. Os resultados deste trabalho indicaram que houve correlação entre as idades dos pacientes e alterações nos parâmetros seminais, onde foram observadas principais alterações na concentração, morfologia e motilidade predominantemente a partir dos 40 anos. Apesar de o espermograma ser capaz de fornecer diversas informações relevantes sobre a saúde dos órgãos reprodutores masculinos, este exame não é apto para ser um indicador de diagnóstico de fertilidade. Pois para realizar esta avaliação é preciso ser feita uma investigação mais detalhada com dados de anamnese, análise endócrina e genéticas, exames clínicos, entre outros.
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