Correlação entre terapia anti-hipertensiva e agravo dos pacientes com COVID-19
Palavras-chave:
Hipertensão. COVID19. SARSCoV-2. ComorbidadeResumo
A prevalência de mortalidade em hipertensos com COVID-19 é notável, o que traz o questionamento da relação da doença crônica com o agravamento da infecção viral. Nessa perspectiva, a mini-revisão integrativa de literatura busca salientar se pacientes hipertensos possuem maior risco de desencadear COVID-19 com agravamento. Foram utilizados 5 artigos publicados entre 2020 e 2022 nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SciELO), PubMed e National Library of Medicine, encontrados por meio dos descritores: hipertensão, comorbidade, SARS-CoV-2 e COVID-19. Percebeu-se que os medicamentos anti-hipertensivos Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECA) e bloqueador dos receptores de angiotensina (BRA), possíveis agravadores da COVID-19, haja vista que estudos indicam o aumento na expressão da enzima ECA2 no pulmão, que, teoricamente, pode aumentar a ligação das células pulmonares com o SARS-CoV-2, são indiferentes para o desenvolvimento da doença. Entretanto, observou-se que a hipertensão por si só não era responsável pelo agravamento da COVID-19, mas que sua influência está mais pautada nas doenças associadas, como diabetes, doença renal, doença no fígado. Portanto, mediante os estudos analisados, concluise que não há uma relação direta da hipertensão, e seu tratamento com anti-hipertensivos EECA/BRA, com o agravamento da COVID-19.
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