Serviço Escola Interdisciplinar: perfil epidemiológico dos pacientes assistidos
DOI:
https://doi.org/10.37951/2358-9868.2021v9i2.p17-28Palavras-chave:
Perfil epidemiológico. Fisioterapia. Assistência farmacêutica. Equipe interdisciplinar de saúde.Resumo
Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico dos pacientes atendidos no Serviço Escola Interdisciplinar, desde o início de seu funcionamento. Métodos: Trata-se de estudo retrospectivo que analisou de forma descritiva as variáveis sociodemográficas, clínicas, de atendimentos fisioterapêuticos e farmacêuticos dos prontuários dos pacientes atendidos entre 2016 e 2019. Resultados: A maioria dos pacientes atendidos foi do sexo feminino (57,65%), adultos (58,98%), pardos (16,41%), casados (33,70%) e empregados (38,14%) e as comorbidades mais frequentes foram hipertensão arterial sistêmica (58,70%) e diabetes mellitus (21,30%). Os atendimentos da fisioterapia foram, sobretudo, de condições crônicas (58,29%) e nas áreas traumato-ortopédica (67,09%) e neurofuncional (23,37%). Os problemas relacionados aos medicamentos mais identificados durante os atendimentos farmacêuticos foram presença de efeitos adversos (26,85%) e doses muito baixas (20,00%). Conclusões: A análise do panorama relativo à prevalência de condições e de características da população permite o planejamento e o direcionamento de estratégias para adequação do serviço, a fim de oferecer atendimentos mais integrados, voltados à saúde do indivíduo como um todo, e de melhor qualidade.
Referências
1. UFJF/GV. Portaria interdepartamental. 2016 p. 1–2.
2. Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil 2016.
3. Villwock CS, Berbigier L, Manfre V, Almeida T. Acolhimento como intervenção inicial em clínica-escola de Psicologia. 2013;819–27.
4. Couto LM, Mendonça AE, Sebastião EC de O. A Farmácia Escola da Universidade Federal de Ouro Preto : da origem aos dias atuais. 2019;1(2).
5. Cipolle RJ, Strand L, Morley P. Pharmaceutical care practice: the patient-centered approach to medication management. 3nd ed. New York: McGraw-Hill; 2012. 697.
6. Araújo S De, Nuto S. Avaliação da Disponibilidade para Aprendizagem Interprofissional de Estudantes de Ciências da Saúde. Revista Brasileira de Educação Médica. 2017;41(1):50–7.
7. Yoshida VC, Andrade M da GG. O cuidado à saúde na perspectiva de trabalhadores homens portadores de doenças crônicas. Interface: Communication, Health, Education. 2016;20(58):597–610.
8. Ghisleni MM, Silva V de CC da, Santos MV dos. Perfil epidemiológico dos pacientes atendidos na área de ortopedia e traumatologia da clínica-escola de fisioterapia Univates. Revista Destaques Acadêmicos. 2014;6(3):117–25.
9. Schraiber LB, Gomes R, Couto MT. Homens e saúde na pauta da Saúde Coletiva. Ciência & Saúde Coletiva. 2005;10(1):7–17.
10. van Middelkoop M, Rubinstein SM, Verhagen AP, Ostelo RW, Koes BW, van Tulder MW, et al. Artigo Revisão: Lombalgia Ocupacional. Revista Associação Medicina Brasileira. 2010;24(5):583–9.
11. CHEHUEN Neto JA, SIRIMARCO MT, Rocha FRS, Souza CF de, Pereira FS. Confiabilidade no médico relacionada ao pedido de exame complementar. HU rev. 2007;33(3):75–80.
12. Sacon AB, Pillatt AP, Berbam LW, Fengler VZ, Bigolin SE. Perfil de Sujeitos Atendidos na Clínica-Escola de Fisioterapia na Área de Ortopedia e Traumatologia. Perfil De Sujeitos Atendidos Na Clínica-Escola De Fisioterapia Na Área De Ortopedia E Traumatologia. 2013;11(20):1191–6.
13. Silva GG. Imaginologia aplicada à fisioterapia traumato-ortopédica. In: PROFISIO: Ciclo 4. Porto Alegre: Artmed; 2020. p. 111–38.
14. Bussières AE, Peterson C, Taylor JAM. Diagnostic Imaging Practice Guidelines for Musculoskeletal Complaints in Adults-An Evidence-Based Approach: Introduction. Journal of Manipulative and Physiological Therapeutics. 2007;30(9):617–83.
15. Peternella FN, Mendes FV. Perfil Epidemiológico do Setor de Neurologia da Clínica Escola de Fisioterapia da Faculdade Ingá no Ano de 2013. Revista UNINGÁ. 2014;17:11–5.
16. Silva TR, Feldmam C, Lima MHA, Nobre MRC, Domingues RZL. Controle de diabetes Mellitus e hipertensão arterial com grupos de intervenção educacional e terapêutica em seguimento ambulatorial de uma Unidade Básica de Saúde. Saúde e Sociedade. 2006;15(3):180–9.
17. Maciel MED. Educação Em Saúde: Conceitos E Propósitos. Cogitare Enfermagem. 2009;14(4):773–6.
18. Secoli SR. Polifarmácia: interações e reações adversas no uso de medicamentos por idosos. Revista Brasileira de Enfermagem. 2010;63(1):136–40.
19. Pimenta FB, Pinho L, Silveira MF, Botelho AC de C. Factors associated with chronic diseases among the elderly receiving treatment under the Family Health Strategy. Ciencia e Saude Coletiva. 2015;20(8):2489–98.
20. WHO. Global status report on noncommunicable diseases. World Health Organization. 2010;176.
21. Oliveira JC de, Santos RPMC, Calles ACN, Monteiro FT. Perfil Epidemiológico dos Pacientes Atendidos em uma Clinica-Escola de Fisioterapia na Cidade De Maceió-Al. Interfaces Científicas - Saúde e Ambiente. 2018;6(2):85.
22. Silva K, Oliveira C, Silva M, Medeiros Y, Rodrigues L, Leite E. Perfil dos Pacientes Atendidos na Clínica Escola de Fisioterapia no Setor de Ortopedia e Traumatologia. Revista Estácio Saúde. 2013;1617.
23. Neves C de M, Nascimento MMG do, Silva DÁM, Ramalho-de-Oliveira D. Clinical Results of Comprehensive Medication Management Services in Primary Care in Belo Horizonte. Pharmacy. 2019;7(2):58.
24. Santos BD, Nascimento MMG do, de Oliveira GCB, Nascimento Y de A, Mambrini JV de M, Cid AS, et al. Clinical Impact of a Comprehensive Medication Management Service in Primary Health Care. Journal of Pharmacy Practice. 2019;
25. Souza IG, Nascimento MMG, Neves C de M, Oliveira G de C, Brum G de A, Ramalho-Oliveira D. Resultados Clínicos do Serviço de Gerenciamento da Terapia Medicamentosa em um Ambulatório de Diabetes. Revista Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde. 2017;8(3):19–24.
26. Beers. American Geriatrics Society 2015 updated beers criteria for potentially inappropriate medication use in older adults. Journal of the American Geriatrics Society. 2015;63(11):2227–46.
27. Lopes LM, de Figueiredo TP, Costa SC, Reis AMM. Use of potentially inappropriate medications by the elderly at home. Ciencia e Saude Coletiva. 2016;21(11):3429–38.
28. De Oliveira DR, Brummel AR, Miller DB. Medication therapy management: 10 Years of experience in a large integrated health care system. Journal of Managed Care and Specialty Pharmacy. 2010;16(3):185–95.
2. Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil 2016.
3. Villwock CS, Berbigier L, Manfre V, Almeida T. Acolhimento como intervenção inicial em clínica-escola de Psicologia. 2013;819–27.
4. Couto LM, Mendonça AE, Sebastião EC de O. A Farmácia Escola da Universidade Federal de Ouro Preto : da origem aos dias atuais. 2019;1(2).
5. Cipolle RJ, Strand L, Morley P. Pharmaceutical care practice: the patient-centered approach to medication management. 3nd ed. New York: McGraw-Hill; 2012. 697.
6. Araújo S De, Nuto S. Avaliação da Disponibilidade para Aprendizagem Interprofissional de Estudantes de Ciências da Saúde. Revista Brasileira de Educação Médica. 2017;41(1):50–7.
7. Yoshida VC, Andrade M da GG. O cuidado à saúde na perspectiva de trabalhadores homens portadores de doenças crônicas. Interface: Communication, Health, Education. 2016;20(58):597–610.
8. Ghisleni MM, Silva V de CC da, Santos MV dos. Perfil epidemiológico dos pacientes atendidos na área de ortopedia e traumatologia da clínica-escola de fisioterapia Univates. Revista Destaques Acadêmicos. 2014;6(3):117–25.
9. Schraiber LB, Gomes R, Couto MT. Homens e saúde na pauta da Saúde Coletiva. Ciência & Saúde Coletiva. 2005;10(1):7–17.
10. van Middelkoop M, Rubinstein SM, Verhagen AP, Ostelo RW, Koes BW, van Tulder MW, et al. Artigo Revisão: Lombalgia Ocupacional. Revista Associação Medicina Brasileira. 2010;24(5):583–9.
11. CHEHUEN Neto JA, SIRIMARCO MT, Rocha FRS, Souza CF de, Pereira FS. Confiabilidade no médico relacionada ao pedido de exame complementar. HU rev. 2007;33(3):75–80.
12. Sacon AB, Pillatt AP, Berbam LW, Fengler VZ, Bigolin SE. Perfil de Sujeitos Atendidos na Clínica-Escola de Fisioterapia na Área de Ortopedia e Traumatologia. Perfil De Sujeitos Atendidos Na Clínica-Escola De Fisioterapia Na Área De Ortopedia E Traumatologia. 2013;11(20):1191–6.
13. Silva GG. Imaginologia aplicada à fisioterapia traumato-ortopédica. In: PROFISIO: Ciclo 4. Porto Alegre: Artmed; 2020. p. 111–38.
14. Bussières AE, Peterson C, Taylor JAM. Diagnostic Imaging Practice Guidelines for Musculoskeletal Complaints in Adults-An Evidence-Based Approach: Introduction. Journal of Manipulative and Physiological Therapeutics. 2007;30(9):617–83.
15. Peternella FN, Mendes FV. Perfil Epidemiológico do Setor de Neurologia da Clínica Escola de Fisioterapia da Faculdade Ingá no Ano de 2013. Revista UNINGÁ. 2014;17:11–5.
16. Silva TR, Feldmam C, Lima MHA, Nobre MRC, Domingues RZL. Controle de diabetes Mellitus e hipertensão arterial com grupos de intervenção educacional e terapêutica em seguimento ambulatorial de uma Unidade Básica de Saúde. Saúde e Sociedade. 2006;15(3):180–9.
17. Maciel MED. Educação Em Saúde: Conceitos E Propósitos. Cogitare Enfermagem. 2009;14(4):773–6.
18. Secoli SR. Polifarmácia: interações e reações adversas no uso de medicamentos por idosos. Revista Brasileira de Enfermagem. 2010;63(1):136–40.
19. Pimenta FB, Pinho L, Silveira MF, Botelho AC de C. Factors associated with chronic diseases among the elderly receiving treatment under the Family Health Strategy. Ciencia e Saude Coletiva. 2015;20(8):2489–98.
20. WHO. Global status report on noncommunicable diseases. World Health Organization. 2010;176.
21. Oliveira JC de, Santos RPMC, Calles ACN, Monteiro FT. Perfil Epidemiológico dos Pacientes Atendidos em uma Clinica-Escola de Fisioterapia na Cidade De Maceió-Al. Interfaces Científicas - Saúde e Ambiente. 2018;6(2):85.
22. Silva K, Oliveira C, Silva M, Medeiros Y, Rodrigues L, Leite E. Perfil dos Pacientes Atendidos na Clínica Escola de Fisioterapia no Setor de Ortopedia e Traumatologia. Revista Estácio Saúde. 2013;1617.
23. Neves C de M, Nascimento MMG do, Silva DÁM, Ramalho-de-Oliveira D. Clinical Results of Comprehensive Medication Management Services in Primary Care in Belo Horizonte. Pharmacy. 2019;7(2):58.
24. Santos BD, Nascimento MMG do, de Oliveira GCB, Nascimento Y de A, Mambrini JV de M, Cid AS, et al. Clinical Impact of a Comprehensive Medication Management Service in Primary Health Care. Journal of Pharmacy Practice. 2019;
25. Souza IG, Nascimento MMG, Neves C de M, Oliveira G de C, Brum G de A, Ramalho-Oliveira D. Resultados Clínicos do Serviço de Gerenciamento da Terapia Medicamentosa em um Ambulatório de Diabetes. Revista Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde. 2017;8(3):19–24.
26. Beers. American Geriatrics Society 2015 updated beers criteria for potentially inappropriate medication use in older adults. Journal of the American Geriatrics Society. 2015;63(11):2227–46.
27. Lopes LM, de Figueiredo TP, Costa SC, Reis AMM. Use of potentially inappropriate medications by the elderly at home. Ciencia e Saude Coletiva. 2016;21(11):3429–38.
28. De Oliveira DR, Brummel AR, Miller DB. Medication therapy management: 10 Years of experience in a large integrated health care system. Journal of Managed Care and Specialty Pharmacy. 2010;16(3):185–95.
Downloads
Publicado
2021-12-27
Edição
Seção
ARTIGOS ORIGINAIS
