Relação clínica e epidemiológica da imunização da hepatite B no Brasil

Autores

  • Ana Paula Macedo Pereira Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA
  • Letícia Faria Déroulède Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA
  • Luíza de Miranda Camapum Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA
  • Maria Eduarda Ivo dos Santos Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA
  • Milena Lima Silva Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA
  • Sibelle Moreira Fagundes Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA
  • Luciana Vieira Queiroz Labre Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA

Palavras-chave:

Hepatite B. Imunização. Vacinas. Prevenção de Doenças. Brasil.

Resumo

A hepatite B é considerada um problema de saúde pública mundial, especialmente em países em desenvolvimento como o Brasil. Esse trabalho objetivou avaliar a relação da imunização da hepatite B no Brasil, associando à sua epidemiologia, fisiopatologia e aspectos clínicos. Foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados MedLine, Lilacs, PubMed, SciELO e Portal de Periódicos CAPES/MEC. Foram elegidas 20 referências conforme critérios de inclusão e exclusão. A partir desses estudos, observou-se que a hepatite B pode se desenvolver para a infecção aguda ou crônica, sendo essa última dividida em quatro fases: imunotolerante, imunoativa, não replicativa e reativação. Verificou-se que as taxas de prevalência da hepatite B se tornaram mais baixas em todo o país, como resultado de estratégias de controle nacionais. Contudo, evidenciou-se a região Amazônica com a maior endemicidade no país. O conhecimento do histórico vacinal e do status sorológico, atitudes e práticas adequadas dos profissionais de saúde são fundamentais para o manejo pós-exposição. Demonstrou-se a existência de uma baixa cobertura vacinal na Amazônia e na região Nordeste e verificou-se uma cobertura vacinal mais abrangente na região Sudeste. Foram analisados a vacinação em adolescentes, trabalhadores da área da saúde, universitários e catadores de lixo. Tratando-se do diagnóstico, são utilizadas as técnicas de ensaios imunoenzimáticos e a quimiluminescência. Por fim, considerou-se os trabalhadores da área da saúde como grupo de risco para hepatite B e devem ser devidamente imunizados. Portanto foi possível concluir que os resultados são válidos, pois permitem que informações com relevância científica sejam disponibilizadas com agilidade, para que haja maior conscientização sobre os aspectos da hepatite B e sobre a importância da vacinação contra essa doença. Entretanto, é notória a necessidade de mais pesquisas em relação à situação da hepatite B no Brasil, para a atualização do contexto epidemiológico e para novas estratégias serem traçadas.

Publicado

2021-05-28

Edição

Seção

RESUMOS - Medicina Preventiva