Infecção de sítio cirúrgico em ferida operatória pós cesariana

Autores

  • Victor Augusto Candido Domingos Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA
  • Tatiane Narumi Rodrigues Hangui Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA
  • Amanda Carolina Galvão de Oliveira Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA
  • Victor Lisita Bove Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA
  • Vithor Alexander Borges Coelho Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA
  • Anna Victória Gonçalves Martins Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA
  • Maria Sonia Pereira Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA
  • Jussara Fanstone Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA
  • Silvia Mara Maloso Tronconi Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA

Palavras-chave:

Gestação. Infecção. Sítio cirúrgico. Cirurgia limpa. Segurança do paciente.

Resumo

As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) refletem um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. A incidência de IRAS é um indicador de qualidade do serviço de saúde. Os eventos adversos infecciosos aumentam os custos hospitalares e elevam as taxas de mortalidade dos pacientes (CARRARA, 2017). As infecções do sítio cirúrgico (ISC) representam as complicações mais prevalentes nos pacientes submetidos a cirurgia. As taxas de ISC variam entre 3 e 20%. No Brasil, não há um registro de dados robustos e fidedignos, porém as ISC ocupam o terceiro lugar no conjunto das IRAS, que atingem aproximadamente, 14% a 16% dos pacientes hospitalizados (ANVISA, 2017). As ISC são eventos adversos frequentes, na sua maioria por falhas decorrentes da assistência à saúde que resultam em dano físico, social e/ou psicológico do indivíduo, evidenciam fragilidade para a segurança do paciente, prolongam a internação do paciente, aumentam a chance de readmissão hospitalar, de novas intervenções cirúrgicas ou cirurgias adicionais. As infecções pós-cirúrgicas devem ser analisadas, considerando o potencial de contaminação da ferida cirúrgica, esta classificação deverá ser feita no final do ato cirúrgico. O objetivo desse estudo é relatar o caso de uma multípara, 42 anos, índice de massa corporal (IMC) de 37,65 kg/cm2, idade gestacional de 38 semanas e 3 dias, submetida cesariana eletiva, retorna ao serviço de emergência obstétrica no 10º dia de pós-operatório com presença de exsudação (secreção purulenta) em ferida operatória. Observou-se que, apesar da utilização de técnica cirúrgica adequada, a presença de fatores de risco associados favorece complicações em feridas operatórias. Foi necessário reinternação hospitalar, reintervenção cirúrgica, assistência intensiva, antibioticoterapia de amplo espectro. A implementação de medidas de prevenção são estratégias para garantir a segurança ao paciente, utilizando a aplicação de boas práticas, protocolos, listas de verificação, aliadas à adesão dos profissionais da saúde.

Publicado

2021-05-28

Edição

Seção

RESUMOS - Medicina Preventiva