COVID-19 e a incidência de manifestações gastrointestinais em pacientes da rede hospitalar de Anápolis

Autores

  • Thiago Camilo El Bazi Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA
  • Geovanna de Oliveira Araújo Silva Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA
  • Laísla Maria de Souza Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA
  • Vinicius Oliveira Mendonça Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA
  • Ana Luiza Caetano de Deus Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA
  • Maria Vitoria Vieira Graciano Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA
  • Danúbio Antônio de Oliveira Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA

Palavras-chave:

Infecções por coronavirus. Trato gastrointestinal. Sinais e Sintomas.

Resumo

A doença por coronavírus (COVID-19) é uma infecção respiratória recém surgida que leva a síndrome respiratória aguda grave, causada pelo SARS-CoV-2. Embora a COVID-19 seja uma doença que afeta principalmente os pulmões, há também o comprometimento de diferentes órgãos e sistemas. Nesse sentido, o trato digestivo deve ser reconhecido como um importante mecanismo alternativo de infecção, possuindo apresentações clínicas com relevância prognóstica. Para o diagnóstico, a reação em cadeia da polimerase de transcrição reversa (PCR) é aceita como o padrão-ouro juntamente com a tomografia computadorizada. A base do tratamento clínico consiste no manejo sintomático e na oxigenoterapia, com ventilação mecânica para pacientes com insuficiência respiratória. O objetivo desta pesquisa é investigar as manifestações clínicas gastrointestinais mais prevalentes em pacientes com COVID-19 em um hospital da rede pública de Anápolis, Goiás. Será realizado um estudo observacional retrospectivo com a coleta de dados de prontuários dos pacientes internados com COVID-19 no Centro de Internações Norma Pizzari Gonçalves, localizado no município de Anápolis, Goiás no período de novembro de 2020 a junho de 2021. O instrumento de pesquisa constituirá em um formulário contendo as seguintes variáveis: data de nascimento, sexo, comorbidades prévias, sintomas gastrointestinais, complicações gastrointestinais e marcadores de função hepática. Espera-se que haja prevalência de sintomas gastrointestinais como diarreia, náuseas e vômitos, bem como o aumento das transaminases, possuindo relação direta com o maior tempo de recuperação destes pacientes. Presume-se ainda que, pacientes com comorbidades prévias apresentem maior risco de evoluírem para quadros graves da doença quando comparado a pacientes sem comorbidades.

Publicado

2021-05-28

Edição

Seção

RESUMOS - Medicina Preventiva