Situação clínico epidemiológica da violência doméstica em Anápolis - Goiás: uma análise retrospectiva

Autores

  • Mariana Vieira de Andrade Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA
  • Maria Beatriz Queiroz Labre Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA
  • Laura Silva Migliavacca Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA
  • Isadora Vilela Rodovalho Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA
  • Sarah Gomes e Silva Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA
  • Constanza Thaise Xavier Silva Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA

Palavras-chave:

Epidemiologia. Notificação. Violência doméstica.

Resumo

A violência doméstica é definida pela OMS como o uso intencional de força ou poder contra outra pessoa ou contra um grupo de pessoas, resultando em lesão ou dano. Infelizmente, esse cenário de violência é uma realidade que se faz muito presente em nosso país, e suas manifestações e consequências são, hoje, uma grande causa da procura pelos serviços de saúde, em função das lesões e danos físicos e psicológicos que pode causar. Nesse contexto, situações epidemiológicas comuns entre a maioria dos casos podem ser destacadas, como idade, sexo e escolaridade da vítima, bem como sua relação com o agressor e a frequência com a qual os quadros de violência ocorrem. É inegável, também, que, em função da pandemia do Corona Vírus, do distanciamento e do isolamento social, os casos de violência doméstica aumentaram de forma exponencial. Assim, objetiva-se com esse estudo descrever as características dos casos de violência doméstica notificados no Sistema de Informação de Notificação e Agravos (SINAM) de Anápolis, entre os anos de 2017 e 2021. O trabalho se configura como um estudo epidemiológico, observacional, descritivo, transversal e retrospectivo para a análise do perfil clínico e epidemiológico das vítimas de violência doméstica analisando as fichas de notificação compulsória. Dessa forma, espera-se conhecer e descrever o perfil epidemiológico da violência em Anápolis - Goiás, comparando os cenários antes e depois da pandemia e contribuindo, então, com o serviço de saúde na elaboração de políticas públicas e de melhorias para evitar a continuidade das agressões.

Publicado

2021-05-28

Edição

Seção

RESUMOS - Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente