Os desafios da vivência do aleitamento materno exclusivo e sua influência no desmame precoce
Palavras-chave:
Aleitamento Ma-terno. Desafios. Desmame precoce. Saúde materno-infantil.Resumo
O aleitamento materno é visto como a única forma natural de nutrir os recém-nascidos, sendo sua prática aconselhada como exclusiva nos primeiros seis meses de vida da criança e continuado, de forma complementar, pelo menos, até dois anos de idade. No entanto, embora os benefícios da amamentação sejam bem evidenciados na literatura, ainda persistem dificuldades enfrentadas pelas nutrizes e que podem culminar no desmame precoce, caracterizando impasses que englobam desde os aspectos socioeconômicos até os comportamentais. Isso posto, o presente estudo tem como objetivo norteador analisar e sintetizar os principais desafios da vivência do aleitamento materno exclusivo que culminam no desmame precoce. Assim sendo, trata-se de uma revisão integrativa da literatura, na qual a metodologia se baseou na busca bibliográfica de artigos nos seguintes bancos de dados eletrônicos: Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Google Acadêmico, sendo que para direcionar a pesquisa foram aplicados os descritores e operadores boleanos: “Aleitamento materno” AND “desafios” AND “saúde materno-infantil” AND “qualidade de vida” AND “promoção da saúde” AND “Banco de leite”. Desse modo, a apuração foi realizada segundo critérios de inclusão e exclusão predeterminados, permanecendo 20 estudos de relevância para o tema. Diante da análise das amostras, os resultados foram estruturados em cinco categorias mediante a relação feita dos obstáculos do aleitamento e o desmame precoce: Conhecimento das lactantes sobre o aleitamento materno; Fatores preditores para interrupção do aleitamento materno exclusivo; Experiências vivenciadas pelas nutrizes no processo de amamentação; Fatores demográficos associados ao aleitamento materno. Por fim, verificou-se a existência de uma complexa rede de fatores adversos ao aleitamento materno, evidenciando a importância de profissionais da saúde capacitados para o reconhecimento, intervenção e amparo das mulheres, a fim de garantir, dessa forma, a adesão e continuidade da amamentação, impactando positivamente na saúde materno-infantil.