A abordagem fisioterapêutica no tratamento de incontinência urinária em mulheres no período pós-parto

Autores

  • Cassiany Eugenia Padra Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA
  • Heloísa Leal Magalhães de Alcântara Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA
  • Layse Nunes Alexandre Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA
  • Polyana Takatu Marques Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA
  • Rodrigo Augusto Mastrella Curado Fleury Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA
  • Henrique Poletti Zani Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA

Palavras-chave:

Fisioterapia. Pós-parto. Incontinência urinária.

Resumo

Sabe-se que disfunções na musculatura do assoalho pélvico podem ser um dos fatores causais de incontinência urinária, sobretudo, após alterações gestacionais. Por isso, o estudo objetivou verificar as principais características da incontinência urinária no período pós-parto e a abordagem fisioterápica no tratamento. Para isso, realizou-se uma revisão integrativa de literatura que selecionou, por meio de critérios de elegibilidade, 20 artigos base para compor a pesquisa, os quais foram encontrados nos bancos de dados Scientific Eletronic Library Online (Scielo), PubMed e Google Scholar. Após análise, evidencia-se que os efeitos da abordagem fisioterapêutica no tratamento de incontinência urinária no pós-parto são a estabilização, o aumento da sensibilidade e o fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico, além da redução comprovada de queixas urinárias e melhora significativa da qualidade de vida. O tipo de exercício predominantemente abordado foi o treinamento dos músculos do assoalho pélvico, que, juntamente com exercícios de contração e relaxamento, se mostraram capazes de melhorar ou até mesmo curar a sintomatologia da incontinência urinária e reduzir o número e o volume dos vazamentos. Ademais, verificou-se maior frequência de incontinência urinária em mulheres com gestação anterior e parto vaginal. Houve divergência ao determinar o tipo de incontinência urinária mais prevalente (se mista ou de esforço). E, relativo ao conhecimento das mulheres sobre o assoalho pélvico e a função da fisioterapia, a maioria não tinha conhecimento prévio de sua importância e terapêutica. Conclui-se, portanto, que a intervenção fisioterapêutica para o tratamento de incontinência urinária em mulheres no pós-parto é resolutiva e eficaz, desde que haja a prática regular e adequada das sessões fisioterápicas, bem como, a presença do profissional fisioterapeuta com a seleção dos exercícios considerados efetivos.

Publicado

2021-05-28

Edição

Seção

RESUMOS - Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente