Os desafios no rastreamento do câncer de colo de útero: uma revisão de literatura

Autores

  • Daniela Nagliatti de Medonça Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA
  • Isabella Rodrigues Ferreira Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA
  • Isadora Pereira Bernardes Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA
  • Julia Marques Aguirre Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA
  • Laura Siqueira Carvalho de Assis Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA
  • Letícia Bonfim Silveira Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA
  • Wesley Gomes da Silva Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA

Palavras-chave:

Exame colpocitológico, Neoplasias do colo uterino, Programas de rastreamento, Saúde da Mulher, Teste Papanicolau

Resumo

O câncer de colo uterino (CCU) é um dos mais prevalentes do mundo e se caracteriza por progressão lenta e pela facilidade do seu diagnóstico, através da realização do exame colpocitológico (EC), sendo que ainda há mulheres que não fazem esse exame, aumentando a incidência desse câncer. Trata-se de uma revisão de literatura norteada pelos aspectos que dificultam o rastreamento do CCU, que tem como objetivo observar e relatar essas dificuldades, foi realizada por meio de buscas nos bancos de dados Scielo, PubMed e nos portais eletrônicos JAMA e CAPES/MEC, incluindo artigos publicados entre 2016 e 2021, relacionados às barreiras para realização do EC, sendo utilizados os descritores: “cervical cancer”, exame colpocitológico, neoplasias do colo uterino, “Papanicolaou test”, programas de rastreamento, saúde da mulher; “screening”, teste Papanicolaou, “uterine cervical neoplasms” e “women’s health”. Foram analisados fatores como a eficácia e a relevância do exame, os quais evidenciaram que o número de mulheres maiores entre 25 e 64 anos que o realizam ainda é baixo; as dificuldades para coleta do material em que foram observadas barreiras nas redes públicas de saúde, por exemplo, escassez de materiais, demora no atendimento, bem como a falta de educação em saúde; o impedimento para a realização do exame em minorias que tem como principal fator o despreparo dos profissionais da saúde e falta de vínculo e confiança das mulheres com as instituições de saúde; a violência sexual diminui a adesão ao EC. Por fim, analisou-se a faixa etária das mulheres com CCU, o perfil das mulheres sendo a maioria não brancas e de grau de escolaridade baixo e a presença de células anormais no EC. Concluiu-se que é necessária a implementação de políticas públicas e que as vulnerabilidades de cada paciente sejam respeitadas para que assim, haja maior adesão à realização do teste.

Publicado

2021-05-28

Edição

Seção

RESUMOS - Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente