Síndrome de Burnout em profissionais de saúde

Autores

  • Ana Lara Pericole Lacerda Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA
  • Bruna de Almeida Macedo Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA
  • Ivanna Alves de Oliveira Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA
  • Laura Abramo Machado Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA
  • Ludmylla Ramos Teixeira Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA
  • Nathallia Viana Diniz Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA
  • Leandro Nascimento da Silva Rodrigues Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA

Palavras-chave:

Esgotamento Psicológico. Pessoal de Saúde. Síndrome de Burnout. Coping. Pandemia.

Resumo

A Síndrome de Burnout (SB) é um distúrbio psíquico causado pela exaustão extrema, podendo resultar em adoecimento físico e mental. Essa síndrome é comum em profissionais submetidos à alta carga de estresse diário, como profissionais de saúde. Este trabalho consiste em uma revisão integrativa que objetivou analisar a relação entre a SB, a despersonalização do indivíduo e as suas estratégias de enfrentamento (Coping) durante a pandemia. Para isso, foram selecionados artigos, por meio da plataforma BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), com uso dos seguintes descritores: Esgotamento psicológico, Pessoal de saúde, Síndrome, Adaptação psicológica, Infecções por coronavírus e Pandemia. Foi observado que os profissionais da saúde mais suscetíveis foram os que trabalham nas unidades de terapia intensiva. Somado a isso, foi evidenciado que a ausência de atividade física se associou a uma maior exaustão emocional e mais despersonalização. Ademais, outros fatores estressantes contribuem para redução da qualidade de vida do ambiente profissional, como a presença de ambientes inóspitos e limitações do sistema de saúde que apresentam obstáculos ao manejo adequado das questões emocionais dos pacientes e dos profissionais. Nota-se que o esgotamento profissional contribui para a despersonalização do indivíduo, relacionado à presença de sintomas somáticos, como: ansiedade, disfunção social e depressão. Portanto, verifica-se que há falta de consenso dos parâmetros que determinam o diagnóstico da SB e que, além da vida profissional, a vida pessoal também é prejudicada, principalmente durante períodos pandêmicos como o da COVID-19, que sobrecarregaram o sistema de saúde. Dessa forma, sugere-se que novos estudos busquem identificar de maneira mais específica quais os profissionais de saúde mais suscetíveis a essa síndrome e que esses funcionários recebam uma atenção psicológica maior. Por fim, ratifica-se a ampliação da disponibilização de atendimento psiquiátrico, além de uma atenção maior à saúde emocional direcionada aos funcionários da UTI, especialmente em situações de pandemia.

Publicado

2021-05-28

Edição

Seção

RESUMOS - Neurociências