Implementação das políticas e métodos de assistência pré-natal humanizada no sistema público brasileiro: uma revisão de literatura
Palavras-chave:
Pré-natal. Humanização do SUS. Saúde da Mulher. Rede cegonha. Assistência a saúde da mãe e da criança.Resumo
Com base na literatura, discutiu-se neste estudo o fornecimento de atendimento de qualidade à mulher em seu processo de gravidez e pós-parto além de evitar prejuízos à saúde do binômio mãe-feto. O objetivo é analisar a inserção de políticas e métodos de assistência pré-natal sob percepção humana no sistema público de saúde brasileiro. Trata-se de um estudo realizado por meio de levantamento bibliográfico originado de 20 artigos entre as datas de 2015-2021 e baseado na experiência vivenciada pelos autores, o que contribuiu para realização de uma revisão integrativa. Notou-se que diante das percepções das gestantes acerca da importância do pré-natal humanizado são relatadas diversas insatisfações relacionadas às consultas e às orientações quando realizadas de forma desatenciosa. Assim, destacou-se a importância de um acompanhante, oferecendo à gestante maior autonomia, além da empatia dos profissionais, a fim de minimizar os anseios maternos. Dessa maneira, diante das práticas de humanização nota-se diferenças em relação à cor/raça na assistência, além da ausência de orientações sobre a importância da consulta pós-parto. Logo, há, muitas vezes, a falta de equipe multiprofissional nos estabelecimentos de saúde, assim, é necessário prover melhorias organizacionais nos atendimentos. Dessa forma, a fim de expandir o atendimento humanitário para além do ambiente hospitalar, foi criada a Política Nacional de Humanização (PNH), a qual visa afetar todos os níveis de cuidado em saúde e proporcionar o acolhimento e a inclusão das gestantes que buscam a assistência durante o pré-natal. Concluiu-se que a equipe multidisciplinar possui papel ímpar na concessão de conforto e segurança à mulher, ao recém-nascido e aos acompanhantes. Assim, é necessário alertar os profissionais a respeito das barreiras enfrentadas na promoção das políticas nacionais de valorização da saúde.