Fatores de risco e possíveis complicações associadas à síndrome hipertensiva na gravidez: uma revisão integrativa
Palavras-chave:
Cardiovascular. Gestação. Hipertensão. Hipertensão arterial. Hipertensão Gestacional.Resumo
Os distúrbios hipertensivos são responsáveis por elevado número de mortes maternas no cenário mundial e também no Brasil. A hipertensão gestacional é dividida em hipertensão crônica, hipertensão gestacional transitória, hipertensão crônica sobreposta pela pré-eclâmpsia, pré-eclâmpsia e eclâmpsia. Este trabalho tem como objetivo avaliar a SHG no que se relaciona ao padrão de prevalência, perfis acometidos, fatores de risco, e impactos ao binômio mãe-feto. A pergunta norteadora deste trabalho foi: ‘’ Quais os fatores de risco e possíveis complicações da SHG para a gestante e para o recém-nascido?’’. É um estudo que tem como fundamento a revisão integrativa da literatura. Foram selecionados 20 artigos, estes escolhidos entre os meses de fevereiro a março de 2021 nas bases de dados Google Acadêmico, Scielo e PubMed. Os descritores utilizados foram: Hipertensão gestacional; Gravidez; Cardiovascular; Hipertensão; Hipertensão arterial e do booleano ‘’AND’’. Como critérios de exclusão foram retirados artigos de revisão bibliográfica, os que não estavam disponíveis para visualização na íntegra, os que abordaram o tema de forma superficial e os estudos de análises muito específicas. A literatura convergentemente mostra que a maioria das pacientes acometidas com a Síndrome Hipertensiva Gestacional está na faixa etária entre 18 e 35 anos. Dentre os fatores de risco, se destacam doença vascular, obesidade, AVC, sífilis, hipertireoidismo, cefaleia, gestação tardia, diabetes, antecedentes familiares de hipertensão e tabagismo. Nos países desenvolvidos, as Síndromes Hipertensivas Gestacionais acometem cerca de 6% das gestantes, outrora nos países subdesenvolvidos o acometimento é maior. Além disso, a hipertensão gestacional é responsável por alto número de partos prematuros, restrições no crescimento intrauterino, baixo peso ao nascer, sofrimento fetal e abortamento, esses fatores que geram diversas complicações para a mãe e para o feto. Logo, se conclui a importância do pré-natal para identificar os fatores de risco e diminuir as complicações ao binômio mãe-feto.