Doença de Parkinson - conduta e novos tratamentos

Autores

  • Ana Carolina Caixeta Costa
  • Lara Gomes Nery
  • Samuel Di Salvatore Pereira
  • Maria Clara Emos de Araujo
  • Mariana Santos Mota
  • Waleska Meireles Carneiro

Resumo

RESUMO: A doença de Parkinson (DP) é a doença neurodegenerativa mais comum em idosos e é descrita por alterações motoras como tremor, rigidez, bradicinesia, alterações da postura e do equilíbrio. Seu caráter progressivo e idiopático é um impasse para o paciente, visto que apenas as condutas farmacológicas não resultam em um bom prognóstico e qualidade de vida. Assim faz-se necessário o estudo das condutas e de tratamentos inovadores, para se ter uma melhora significativa no tratamento desses pacientes. O objetivo do trabalho é identificar e padronizar o cuidado dos pacientes diagnosticados com a DP, atrelando as novas condutas aos tratamentos recentes. Trata-se de uma revisão de literatura qualitativa, observacional e prospectiva, com 26 artigos, na língua inglesa e portuguesa, com busca nas bases de dados PubMed, Scielo, Google Acadêmico e LILACS. Sabe-se que cura da DP ainda não foi encontrada e, todos os tratamentos existentes visam o controle dos sintomas para manter o máximo de independência funcional possível, proporcionando uma melhor qualidade de vida. Relatos têm mostrado a necessidade de uma abordagem multidisciplinar, envolvendo desde alimentos antioxidantes, à utilização de instrumentos e tecnologias que permitem avaliar e conduzir o tratamento, além das escala e protocolos que monitoram a sua progressão e eficácia, como a Escala Unificada de Avaliação da DP e o Protocolo de Avaliação dos Distúrbios Adquiridos de Fala em paciente com a DP. Esses métodos são utilizados, na maioria das vezes, como terapia auxiliar, principalmente no manejo farmacológico da Levodopa, e há estudos que mostram um alto índice de melhora da marcha e do risco de quedas, na evolução dos pacientes que realizaram fisioterapia junto de práticas mentais diárias. Condutas como a estimulação magnética transcraniana, vitaminas C, E, B6, B12, B9 e até mesmo a utilização do veneno da abelha-apamina, que possui toxinas neuroprotetoras, também estão sendo testadas e possuem boa eficácia. A melhor associação de terapias não farmacológicas com a terapia conservadora, ocorre de maneira multidisciplinar, adicionando ao tratamento a estimulação magnética profunda, além da utilização da fisioterapia junto das práticas mentais diárias. Isso gera redução da progressão da doença e melhora a qualidade de vida dos pacientes, chegando a um prognóstico mais favorável. O presente trabalho sugere então, um protocolo baseado nesses pilares para padronizar o cuidado.

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Publicado

2021-05-26

Edição

Seção

ANAIS II CAMEG