Uso da insulina inalatória como alternativa para o tratamento do diabetes mellitus

Autores

  • Gustavo Urzêda Vitória Discente do curso de Medicina do Centro Universitário UniEVANGÉLICA
  • Anna Luísa Barbosa Fernandes Discente do curso de Medicina do Centro Universitário UniEVANGÉLICA
  • Ana Luísa Pires Vidal Discente do curso de Medicina do Centro Universitário UniEVANGÉLICA
  • Ester Ramos de Oliveira Guimarães Discente do curso de Medicina do Centro Universitário UniEVANGÉLICA
  • Fernanda Chaves Silva Discente do curso de Medicina do Centro Universitário UniEVANGÉLICA
  • Elias Hanna Docente do curso de Medicina do Centro Universitário UniEVANGÉLICA

Palavras-chave:

Insulina, Diabetes Mellitus, Manuseio das Vias Aéreas

Resumo

O diabetes mellitus (DM) é uma doença degenerativa, que se caracteriza por um quadro de hiperglicemia crônica, tendo como principais fisiopatologias a disfunção na produção pancreática de insulina, hormônio responsável pela regulação dos níveis de glicose sanguínea, no caso do DM tipo 1, e a resistência insulínica periférica, no caso da DM tipo 2. Além disso, ainda cursa com diversas alterações na rotina diária e nos hábitos de seus portadores e, com complicações micro e macrovasculares. Frente a isso, a insulinoterapia foi uma estratégia terapêutica e de controle desenvolvida para reduzir, de maneira eficaz, os níveis de hemoglobina glicada, o que por consequência, também reduz os riscos de complicações. Compreender a importância da insulina inalatória como medida alternativa de controle e tratamento para o Diabetes Mellitus. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, construída a partir de 20 artigos, em línguas portuguesa e inglesa, pesquisados nos bancos de dados PUBMED, GOOGLE ACADÊMICO, Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (BIREME). Adotando como critérios de inclusão, artigos com Qualis B4 ou acima e publicados entre os anos de 2015 e 2020. Já o critério de exclusão foi a publicação fora do intervalo de tempo estipulado. Devido à grande prevalência do DM tanto do tipo 1 quanto do tipo 2, cada vez mais surge novos estudos sobre vias alternativas para insulinoterapia, sendo que uma delas é a insulina inalada, que é método não invasivo para controlar os níveis de glicose no sangue desses pacientes, em substituição as múltiplas administrações parenterais das insulinas convencionais. Ela é mais bem aceita pelos pacientes e sua eficácia no controle da glicemia é ligeiramente inferior à da insulina subcutânea convencional, apresentando, porém, uma absorção mais rápida e eficaz devido a área de superfície alveolar ser bastante ampla, ademais é mais cara e tem efeito deletério na função pulmonar. Assim, sua principal indicação é para pacientes que não obtém controle glicêmico apenas com os agentes orais, semelhante a indicação da parenteral. Já em relação as contraindicações, função pulmonar insuficiente, fumantes ativos ou pacientes que pararam de fumar há menos de 6 meses não devem fazer uso do medicamento e, na presença de infecções respiratórias, os níveis de glicose no sangue precisam ser monitorados de forma mais rigorosa (devido à possibilidade de alteração da absorção das doses usuais de insulina). Em suma, a relevância dessa patologia pede maior comprometimento científico na busca por opções terapêuticas cada vez mais eficazes, visto isso, o uso das insulinas inalatórias se torna uma alternativa bastante interessante para diversos pacientes que sofrem diariamente com os vários efeitos adversos das aplicações parenterais de insulina, porém ainda precisa de modificações no sentido de reduzir as suas consequências pulmonares.

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Publicado

2021-05-25

Edição

Seção

ANAIS II CAMEG