Depressão e ansiedade: implicações da COVID -19

Autores

  • Maria Eduarda Borges Vitor Centro Universitário de Mineiros Campus Trindade
  • Larrucy Cordeiro Oldra Centro Universitário de Mineiros Campus Trindade
  • Benedito Vicente da Silva Filho Centro Universitário de Mineiros Campus Trindade
  • Daniel Lopes de Oliveira Centro Universitário de Mineiros Campus Trindade
  • Gabriel dos Santos Braga Centro Universitário de Mineiros Campus Trindade
  • Gabriela Londe Rabelo Taveira Centro Universitário de Mineiros Campus Trindade

Palavras-chave:

Depressão, Ansiedade, COVID-19

Resumo

O momento de pandemia, como a da COVID-19, juntamente com o processo de isolamento social e quarentena fizeram com que houvesse uma intensa debilitação da saúde mental da população.  O confinamento em massa, o medo de contrair a doença, e preocupações no âmbito familiar, financeiro e social são fatores cruciais para que o indivíduo desenvolva quadros clínicos depressão e sintomas de ansiedade. Fazer uma revisão de literatura sobre a depressão e ansiedade, na qual enquadra nas implicações da COVID-19. Revisão de literatura integrativa do tipo qualitativa observacional, em que foram utilizadas as bases de dados: Pubmed, Scielo e Google Acadêmico, utilizando como descritores: depressão, ansiedade e Covid-19. Os critérios de inclusão estabelecidos foram: artigos disponíveis na integra em português ou inglês; e estudos de acordo com o objetivo proposto.  Elegeu-se como critérios de exclusão: artigos duplicados, revisões sistemáticas, metanálises, teses e dissertações. Foram encontrados 16 artigos elegíveis que mostraram que o novo vírus, SARS-CoV2, que se tornou uma pandemia, tem afetado não só o físico, mas também o mental da população. Fatores como depressão, ansiedade e medo estão cada vez mais associados ao sofrimento mental decorrente do atual coronavírus, acarretando em transtornos de ansiedade, transtornos de estresse pós-traumático e afetos negativos prolongados. Tais manifestações possuem como fatores preditivos o isolamento maior que dez dias, perdas financeiras, ausência de vacinas e remédios, medo de se infectar e de infectar o próximo, imprevisibilidade em relação ao tempo de duração da pandemia, além da quarentena instalada como meio de prevenção. Ademais, a saúde física se tornou o foco primário diante a pandemia, sendo negligenciada a saúde mental. Desse modo, pode-se concluir que a pandemia da COVID-19 tornou-se um grande impasse para a qualidade da saúde mental da população, pois acarretou não só aumento nos relatos de depressão, mas também de outros transtornos psíquicos, como estresse pós traumático e ansiedade. Assim, é fundamental promover a prevenção, além da avaliação precoce dos sintomas psiquiátricos decorrentes desse processo, para que assim casos pertencentes a problemas na saúde mental  não se torne um problema efetivo de saúde pública.

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Publicado

2021-05-23

Edição

Seção

ANAIS II CAMEG