Telemedicina: vantagens e desafios do exercício médico à distância

Autores

  • João Pedro Duarte de Andrade Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA
  • Lígia Sant'Ana Dumont Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA
  • Rodrigo Davanço Souto Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA
  • Daniel Oliveira Silva Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA
  • Bruno Carraro Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA
  • Constanza Thaise Xavier Teixeira Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA

Palavras-chave:

Telemedicina; Teleconsulta; Coronavírus.

Resumo

Telemedicina em sentido amplo pode ser definida como o uso das tecnologias de informação e comunicação na saúde, ofertando serviços ligados aos cuidados com a saúde, sobretudo nos casos em que a distância é um fator crítico. A proposta da implantação de um sistema de telemedicina quebra barreiras geográficas e socioeconômicas ao dar acesso à população mais carente. Nesse caso, a telemedicina passa a ser baseada na comunidade e nos cuidados com a saúde ao proporcionar melhor aderência ao tratamento de morbidades e um acompanhamento e controle de variáveis fisiológicas. Descrever as vantagens e os desafios do uso da telemedicina no exercício médico. O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa de literatura, cujos artigos originais foram pesquisados em bases de dados, como Scientific Electronic Library Online (SciELO), Google Acadêmico, ScienceDirect e Thieme Connect, a partir dos Descritores em Ciência e Saúde (DESC): “telemedicina”, “teleconsulta” e “coronavírus”, sendo selecionados onze artigos publicados a partir de 2016. A telemedicina é democrática em relação aos serviços de saúde, de modo que seu potencial abrangente permite a ampliação das políticas de saúde públicas, como também a melhora no diagnóstico e terapia aos pacientes. Apesar do avanço da telemedicina os desafios que dificultam o seu desenvolvimento são: falta de padronização da telemedicina, inviabilização do exame físico, mudanças na interação médico-paciente, cultura social resistente à telemedicina, falta de infraestrutura abrangente que permite a democratização da telemedicina, conflitos com a ética médica e déficit de expertise técnica. No atual cenário de pandemia da COVID-19, a telemedicina evidenciou suas vantagens nessa forma de exercício da área médica com o paciente. Dentre as vantagens dessa nova forma de atuação da área da saúde se destacam: diminuição da superlotação dos sistemas de saúde presenciais, não sobrecarga dos profissionais de saúde, otimização dos atendimentos aos pacientes, diminuição do perigo aos pacientes de risco à exposição hospitalar e unidades de saúde com alto potencial infeccioso, atenção à saúde à regiões geograficamente afastadas, redução de custos de  serviços à saúde, assistência pós-operatório elaborada aos pacientes e acompanhamento terapêutico otimizado qualitativamente aos pacientes. Apesar de ainda encontrar dificuldades técnicas como a padronização da teleconsulta e resistência social sobre tal forma de atendimento, esse atendimento inovador terá maior aceitação a partir do momento em que se puser em prática de maneira extensiva a telemedicina, esta que é o futuro dos atendimentos médicos, principalmente em momentos de crise sanitária como a atual pandemia do novo coronavírus. Tal prática traz inúmeras melhorias para a equipe médica e para os pacientes, e também implica em aceitabilidade crescente para os públicos que são abrangidos pela técnica.

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Publicado

2021-05-25

Edição

Seção

ANAIS II CAMEG