Método clínico centrado na pessoa os desafios entre o modelo biomédico e a longitudinalidade na promoção social de saúde
Palavras-chave:
Medicina Clínica., Tomada de Decisão Compartilhada, Assistência Centrada no Paciente.Resumo
O modelo biomédico é diminuto para compreender e atender o processo do adoecimento de uma forma ampla. Para isso, a medicina centrada na pessoa cumpre uma quebra de paradigmas na produção social de saúde. Sendo assim, o objetivo deste trabalho é analisar o Método Clínico Centrado na Pessoa (MCCP) como estratégia de promoção de saúde para o cumprimento da longitudinalidade. Trata-se de uma mini revisão de literatura, que utilizou os bancos de dados Google Acadêmico e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Foram utilizadas combinações entre as seguintes palavras-chave, consideradas descritores no Descritores em Ciências de Saúde (DeCs): Medicina Clínica, Tomada de Decisão Compartilhada, Assistência Centrada no Paciente e selecionados 5 artigos publicados nos últimos dez anos e em língua portuguesa. Os resultados demonstraram que mais da metade dos pacientes não são incluídos pelo profissional no planejamento do tratamento e cuidado. Há queixas que os médicos não explicam de forma clara e acessível as indicações terapêuticas ao paciente em um número significativo das consultas, bem como não verificam a sua compreensão. O paciente assume o papel de submissão, o que compromete o seguimento da orientação terapêutica e adesão ao tratamento proposto. Conclui-se que o MCCP traz resultados mais satisfatórios para as consultas médicas quando comparado ao modelo biomédico, uma vez que engloba o biopsicossocial e a experiência do indivíduo com a doença.