Efeitos adversos e fatores de risco associados ao uso contínuo de contraceptivos orais

Autores

  • Carine Silva Santos Centro Universitário de Anápolis - UniEvangélica
  • Isadora Leal Sampaio Centro Universitário de Anápolis - UniEvangélica
  • Milena Dourado Boaventura Centro Universitário de Anápolis - UniEvangélica
  • Milena Rodrigues Costa Centro Universitário de Anápolis - UniEvangélica
  • Rafaela Nascimento Nunes Centro Universitário de Anápolis - UniEvangélica
  • Léa Resende Moura Centro Universitário de Anápolis - UniEvangélica

Palavras-chave:

Anticoncepcionais, Saúde da mulher, Libido, Efeitos colaterais, Reações adversas relacionadas a medicamentos

Resumo

O contraceptivo oral oferece benefícios como a inibição da ovulação, diminuição da fecundidade e de gravidez indesejada, porém não são excludentes os efeitos colaterais referentes ao uso contínuo. Diante disso, o trabalho teve como objetivo analisar os efeitos adversos e fatores de risco relacionados ao uso desse medicamento de forma ininterrupta. Essa mini revisão integrativa teve como metodologia a busca de dados através da Scientific Electronic Library Online (SciELO), Eletronic Journal of Pharmacy, Associação Catarinense de Medicina (ACM) e US National Library of Medicine (PubMed) entre os anos 2016 e 2019 com base nos Descritores em Ciências da Saúde (DECS): “anticoncepcionais”, “saúde da mulher”, “libido”, “efeitos colaterais” e “reações adversas relacionadas a medicamentos” utilizando o booleano “AND”. Assim, foi observado que efeitos adversos mais comuns como a cefaleia, a diminuição da libido e náuseas são percebidos já no primeiro mês, enquanto o uso a longo prazo aumenta os riscos de doenças trombolíticas, cancerígenas e acidente vascular cerebral. Percebeu-se também que alunas da área da saúde, principalmente do curso de medicina, reconheciam e associavam os efeitos colaterais ao anticoncepcional, o que divergiu de outras usuárias. Devido à utilização da pílula, parte das entrevistadas passou a não recorrer ao preservativo e, portanto, não praticavam o sexo seguro, aumentando os riscos de DST’s. Conclui-se, portanto, que as mulheres devem ter o acompanhamento profissional, para que suas especificidades sejam atendidas afim de diminuir os possíveis efeitos e riscos que os anticoncepcionais podem provocar.

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Publicado

2020-12-01

Edição

Seção

RESUMOS - Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente