Relação entre a etiopatogênese da endometriose e fatores de risco

Autores

  • Lara Fermanian Menezes de Paula e Silva Centro Universitário de Anápolis - UniEvangélica
  • Carolina Franco Gonçalves Centro Universitário de Anápolis - UniEvangélica
  • Nalianna Alcântara de Queiroz Centro Universitário de Anápolis - UniEvangélica
  • Bianca Sousa e Silva Centro Universitário de Anápolis - UniEvangélica
  • Gabriela Miranda Lobato Centro Universitário de Anápolis - UniEvangélica
  • Estevão Tavares Canedo Centro Universitário de Anápolis - UniEvangélica
  • Danielle Brandão Nascimento Centro Universitário de Anápolis - UniEvangélica

Palavras-chave:

Endometriose, Fatores de Risco, Genética, Polimorfismo Genético, Estilo de vida

Resumo

A endometriose é definida como a presença de glândulas endometriais e estroma fora da cavidade uterina e acomete cerca de 70 milhões de mulheres mundialmente. Acerca da sua sintomatologia encontram-se as seguintes manifestações: dor pélvica crônica, dismenorreia severa, dispareunia profunda, entre outras, implicando em uma menor qualidade de vida dessas mulheres. Sendo assim, o objetivo é avaliar os diversos fatores que influenciam na condição de endometriose, focando principalmente em hábitos de vida, no Índice de Massa Corporal e na genética. Trata-se de uma revisão de literatura, usando os bancos de dados National Library of Medicine and National Institutes of Health (PubMed), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Google Acadêmico. Para sua elaboração foram usados os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Endometriose (Endometriosis), Fatores de Risco (Risk Factors), Genética (Genetics), Polimorfismo Genético (Genetic Polymorphism), Estilo de Vida (Lifestyle), Índice de Massa Corporal (Body Mass Index). Foram selecionados 25 artigos publicados nos últimos 20 anos, em língua inglesa e portuguesa. Os resultados demonstram que uma dieta saudável - rica em frutas, vegetais, ômega-3, leite, laticínios e vitamina D, com menor ingestão de álcool e carne vermelha - e a prática de atividades físicas estão relacionados ao menor risco de desenvolvimento da endometriose, enquanto que os polimorfismos nos genes WNT4, GREB1, HNF1B, KRAS, P13K, PTEM, ARID1A, CYP2C19, da IL-16 e do DNA mitocondrial estão relacionados à maior incidência da doença. Entretanto, a literatura não comprovou a relação entre o desenvolvimento da endometriose e o consumo de gorduras totais, o índice de massa corporal baixo, os genes CD63, S100A6 e GNB2L1, a dioxina e a progesterona. Portanto, concluiu-se que dentre os hábitos de vida, a dieta e a prática de atividades físicas, assim como genes associados ao polimorfismo genético, influenciam no desenvolvimento da endometriose.

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Publicado

2020-12-01

Edição

Seção

RESUMOS - Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente