Cardiopatia congênita dependente do canal arterial: do diagnóstico diferencial até os cuidados pós-parto

Autores

  • Vinícius Oliveira Mendonça Centro Universitário de Anápolis - UniEvangélica
  • Ana Luiza Caetano de Deus Centro Universitário de Anápolis - UniEvangélica
  • Geovanna de Oliveira Araújo Silva Centro Universitário de Anápolis - UniEvangélica
  • Laísla Maria de Souza Centro Universitário de Anápolis - UniEvangélica
  • Maria Vitória Vieira Graciano Centro Universitário de Anápolis - UniEvangélica
  • Thiago Camilo El Bazi Centro Universitário de Anápolis - UniEvangélica
  • Danilo Silva Almeida Centro Universitário de Anápolis - UniEvangélica

Palavras-chave:

Gravidez na adolescência, Cardiopatia congênita, Comunicação intraventricular, Gravidez de risco, Diagnóstico precoce

Resumo

As cardiopatias congênitas são marcadas por uma malformação anatômica grosseira do coração ou dos grandes vasos, elas são um fator de preocupação nas populações neonatais e pediátricas, pois até o nascimento são assintomáticas, e só após o nascimento os sintomas e os agravos se iniciam, necessitando de um diagnóstico intraútero. O objetivo deste relato de caso é descrever uma gestação em que o feto possui uma cardiopatia congênita com circulação pulmonar dependente do canal arterial, evidenciando as etapas de diagnóstico precoce, acompanhamento pré-natal e os cuidadores pós-parto. Paciente do sexo feminino, 14 anos, passou por uma gravidez de risco, sendo o feto diagnosticado com uma cardiopatia congênita, tendo uma hipoplasia do coração direito com atresia pulmonar e comunicação intraventricular, cujo parto demandava atenção especializada. A paciente passou por uma cesariana agendada e o neonato veio a óbito em cirurgia após 1 mês de vida. A gravidez na adolescência é um fenômeno que demanda maior atenção, visto que gestantes adolescentes apresentam perfil clínico desfavorável em relação a gestantes adultas. O diagnóstico pré-natal de cardiopatias congênitas é um processo complexo e envolve especialidades como a obstetrícia e a cardiologia. A comunicação intraventricular (CIV) é considerada a mais frequente das cardiopatias congênitas, tendo uma pequena taxa de sobrevivência no primeiro ano de vida, sendo mais comum no sexo masculino. Esse diagnóstico é facilmente identificado na ecocardiografia e está comumente associado à atresia pulmonar. O diagnóstico precoce é de suma importância, pois permite que os pais compreendam melhor a patologia da cardiopatia e suas implicações prognósticas, assim como permite o planejamento do parto, para que toda a equipe especializada no caso, tanto no parto quanto no pós parto, esteja presente.

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Publicado

2020-12-01

Edição

Seção

RESUMOS - Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente