A musicoterapia como forma de tratamento para o desenvolvimento da criança autista: uma revisão de literatura

Autores

  • Ana Gabriela Bicalho Prado Centro Universitário de Anápolis - UniEvangélica
  • Ana Clara Costa Abreu e Lima Centro Universitário de Anápolis - UniEvangélica
  • Ávila Beatriz Pontes Soeiro Centro Universitário de Anápolis - UniEvangélica
  • Isabela Fonseca Jayme Centro Universitário de Anápolis - UniEvangélica
  • Paula Queiroz Musse Centro Universitário de Anápolis - UniEvangélica
  • Julia Maria Rodrigues de Oliveira Centro Universitário de Anápolis - UniEvangélica

Palavras-chave:

Pediatria, Transtorno do espectro autista, Musicoterapia

Resumo

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um conjunto de distúrbios do desenvolvimento neurológico conhecido pela diminuição das habilidades sociais, intelectuais e de comunicação, além de englobar comportamentos estereotipados. Esse traz sintomas como hiperatividade, distúrbio do sono, epilepsia e comorbidades gastrointestinais. Todavia, ainda que não haja cura, existem tratamentos. Dentre esses, há um importante tratamento alternativo que utiliza da música para melhorar as habilidades e a qualidade de vida do paciente, a musicoterapia. Dessa forma, esse trabalho teve como objetivo descrever as formas de tratamento da musicoterapia e seus benefícios no desenvolvimento de crianças com Transtorno do Espectro Autista. Trata-se de uma revisão de literatura realizada a partir de 21 artigos pesquisados nos bancos de dados National Library of Medicine and National Institutes of Healthy (PubMed), Scientif Eletronic Library Online (Scielo) e Google Acadêmico com o uso dos descritores da ciência da saúde (DeCS) pediatria, transtorno do espectro autista e musicoterapia, selecionados nos anos entre 2011 e 2020. Evidenciou-se que os resultados foram positivos, gerando benefícios sobre a vida dos pacientes pediátricos em relação à capacidade motora, emocional, social e escolar. Concluiu-se então, que a musicoterapia, por meio do ritmo, das letras e da melodia, pode ser benéfica para as crianças autistas, gerando uma melhora da capacidade motora, escolar e social, ou seja, uma melhor condição de vida dos pacientes. 

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Publicado

2020-12-01

Edição

Seção

RESUMOS - Neurociências