Análise da atividade antiproliferativa causada em Candida parapsilosis por Brunfelsia uniflora

Autores

  • Ana Luiza Silva Lôbo Centro Universitário de Anápolis - UniEvangélica
  • Julia Maria de Morais Ferreira Centro Universitário de Anápolis - UniEvangélica
  • Laryssa Naiara de Sá Dutra de Sá Dutra Centro Universitário de Anápolis - UniEvangélica
  • Leilane Campos Guimarães Centro Universitário de Anápolis - UniEvangélica
  • Thais Gonçalves Camarço Lima Centro Universitário de Anápolis - UniEvangélica
  • Yana Maílla Pamplona Costa Centro Universitário de Anápolis - UniEvangélica
  • Renata Silva Do Prado Centro Universitário de Anápolis - UniEvangélica

Palavras-chave:

Antifúngicos, Candida parapsilosis, Brunfelsia uniflora, Plantas medicinais

Resumo

Candida parapsilosis é um fungo, pertencente ao filo Ascomycota, classe Saccharomycetes, gênero Candida e espécie não albicans. Sua fungemia está associada ao uso de cateteres, procedimentos cirúrgicos e outros métodos invasivos. Para o tratamento de infecções causadas por Candida spp. podem ser utilizados antifúngicos, todavia, algumas espécies podem apresentar resistência intrínseca ou adquirida a esses fármacos. Sendo assim, a busca por plantas medicinais é vista como uma alternativa para novos tratamentos. A Brunfelsia uniflora, mais conhecida como manacá, é utilizada popularmente como antibactericida, antifúngica, diurética e antitérmica, além de possuir propriedades anestésica, abortiva, hipertensiva e alucinógena em altas concentrações. Diante desse contexto o objetivo desse trabalho é avaliar se a planta B. uniflora possui atividade antiproliferativa contra células de C. parapsilosis. Trata-se de um estudo de caráter quantitativo, de abordagem indutiva, com procedimento comparativo estatístico e técnica de documentação direta em laboratório. A coleta de folhas de B. uniflora será realizada na cidade de Anápolis- GO/Brasil, as amostras serão identificadas e reconhecidas pelo professor MSc. Carlos de Melo e Silva e, posteriormente, armazenadas no laboratório de Microbiologia do Centro universitário de Anápolis. Após obtenção do extrato etanólico e fracionamento, será realizado o teste de sensibilidade em placas, em meio sólido e com três dias de crescimento serão transferidas para placas com o mesmo meio de cultura acrescido aos extratos de B. uniflora em concentrações variadas. Posteriormente será avaliada a presença de atividade sinérgica com drogas tradicionalmente utilizadas no tratamento da candidíase. Espera-se descobrir o tipo de dano causado pelo extrato etanólico da B.uniflora nas células de C. parapsilosis, bem como seu mecanismo de ação para o efeito antifúngico no microrganismo. 

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Publicado

2020-12-01

Edição

Seção

RESUMOS - Medicina Preventiva