Perfil epidemiológico e social de crianças e adolescentes com fibrose cística

Autores

  • Marcos Filipe da Silva Mello Centro Universitário de Anápolis
  • Lívia Ferreira Alves
  • Amanda Paiva da Silva
  • Igor Pereira Machado
  • Érika Veiga Araújo
  • Henrique Polletti Zani
  • Viviane Soares

DOI:

https://doi.org/10.29237/2358-9868.2020v8i1.p151-160

Resumo

Objetivo: Traçar o perfil sócio demográfico de crianças com fibrose cística, no centro de referência da APAE de Anápolis associado as características do tratamento e acompanhamento no que diz respeito aos tratamentos fisioterapêuticos e de nebulização, bem como, a prática de atividade física. Método: Trata - se de um estudo transversal, A coleta de dados foi realizada durante as consultas. Os dados sociodemográficos foram coletados através de uma ficha, e as medidas antropométricas, para cálculo do índice de massa corporal foram coletadas dentro do consultório reservado utilizando balança e estadiômetro.  Resultados: Os domicílios da maioria das crianças eram de outras cidades (86%). A maioria dos pais são casado (76%) e se destaca, a família das crianças serem, de baixa renda (tabela 1). Todas as crianças foram classificadas como eutróficas de acordo com o IMC, a maioria delas eram do sexo feminino e realizam fisioterapia (91%), suplementação alimentar (73%) e nebulização com alfadornase (67%). Porém a maior parte não praticava atividade física (82%) (Tabela 2). A insuficiência pancreática teve maior prevalência (45,5%) entre as comorbidades relatadas (Tabela 3). Os medicamentos mais consumidos são os suplementos alimentares. (Figura 1). Conclusão: Associa -se a baixa renda, a falta de acesso na sua totalidade a tratamento fisioterapêutico, nebulização com Alfadornase e a prática de atividade física, sabendo que são itens essenciais, porém com um custo financeiro além do que estas famílias podem alcançar.

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Publicado

2020-07-13