Assistência às pessoas com doenças raras na região de saúde Pireneus: análise situacional e proposta intervencionista
DOI:
https://doi.org/10.29237/2358-9868.2020v8i1.p111-117Palavras-chave:
Doenças Raras. Atenção Primária à Saúde. Integralidade em Saúde.Resumo
Objetivo: O presente artigo tem como objetivo analisar a execução da assistência às pessoas com Doenças Raras na região de saúde de Pireneus com proposta intervencionista. Métodos: Trata-se de um estudo transversal e observacional. Os dados foram coletados no período de 12 de julho de 2019 a 18 de julho de 2019 utilizando o Sistema do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde e Sistema de Informação Ambulatorial para obter dados referentes ao período de janeiro de 2014 a maio de 2019. Foi empregado o Excel para tabulação dos dados levantados e realizou-se a análise situacional aplicando as teorias de Pareto e Ishikawa. Resultados: Considerando a definição de DR trazida pela Portaria n° 199, com incidência de 1,3 casos para cada 2.000 pessoas e que o estado de Goiás possui uma população aproximada de 7 milhões de habitantes, estima-se haver uma média de 4550 pessoas com DR no estado. Segundo dados do CNES, a APAE de Anápolis é a unidade de referência para todo o estado. Infere-se que a unidade apresenta uma baixa produtividade quando se analisa o número de consultas por eixo da diretriz. Conclusões: A disseminação do Protocolo de Regulação de Doenças Raras e a capacitação dos profissionais de saúde poderiam ser alternativas ao cenário exposto. Este artigo possibilitou a análise da assistência às pessoas com Doenças Raras na região de saúde de Pireneus, com intervenção estratégica a fim de potencializar a qualidade do serviço prestado.