Estudo epidemiológico das Fraturas Expostas em um Hospital Terciário de Anápolis.
DOI:
https://doi.org/10.29237/2358-9868.2020v8i1.p89-99Palavras-chave:
Fraturas ósseas. Ortopedia. Epidemiologia.Resumo
Objetivo: Definir o perfil epidemiológico dos pacientes atendidos no serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital de Urgências de Anápolis (HUANA) com o diagnóstico de fratura exposta. Materiais e Métodos: Trabalho epidemiológico, retrospectivo, descritivo, observacional, da prevalência de fraturas expostas atendidas na instituição no período de 1º de janeiro de 2013 a 30 de setembro de 2018. Foram Analisadas muitas variáveis, por meio da coleta dos dados nos prontuários. Resultados: Foram encontrados 19620 pacientes portadores de fraturas, sendo 8240 fraturas expostas, a maioria do sexo masculino (74,3%). A média de idade foi de 35,03 anos e o tempo médio de internação de 5,76 dias. As ocupações dos acidentados variaram entre entregadores (21,91%), carpinteiros (11,40%) e mecânicos (7,84%). Os acidentes acometeram os ossos da perna (34%) e classificadas como Gustilo e Anderson grau III (44%). Conclusão: Pacientes com fratura exposta atendidos em um hospital de alta complexidade foram predominantemente jovens, do sexo masculino,vítimas de acidentes de trânsito, no período diurno, acometendo os ossos da perna e classificadas como grau III. As lesões associadas e complicações precoces estão mais relacionadas às lesões de maior gravidade.
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