Perfil de resistência bacteriana em pacientes atendidos no laboratório clínico da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, no ano de 2014

Autores

  • Roberpaulo Anacleto Neves PUC Goiás
  • Brenda Camelo Rezende

DOI:

https://doi.org/10.29237/2358-9868.2019v7i2.p123-131

Palavras-chave:

Infecção do trato uninário, Resistência bacteriana, ITU

Resumo

Objetivo: Traçar o perfil de resistência antimicrobiana em pacientes com infecção do trato urinário e avaliar os uropatógenos mais encontrados em pacientes atendidos no Laboratório Clínico da PUC Goiás. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo do tipo descritivo de levantamento de dados do Setor de Microbiologia do Laboratório Clínico da PUC Goiás. Resultados: Foram analisadas 3250 uroculturas com antibiograma, sendo que 405 (12,5%) positivas e maior prevalência em pacientes de 19-54 anos com 215 (53,1%) dos casos. Foram identificados 352 (86,9%) amostras positivas de pacientes do sexo feminino, tendo a E. coli 189 (53,7%) o patógeno mais prevalente dentro do grupo feminino. A prevalência das bactérias gram-negativas, foi de 305 (75,3%) dos casos, com predomínio da E. coli com 209 (51,6%) dos casos totais. Observou-se também outros agentes tais como, Staphylococcus coagulase negativa 28 (6,9%) casos, Staphylococcus aureus 26 (6,4%) casos e Klebsiella pneumoniae 26 (6,4%) casos. De todos os antimicrobianos testados, a maior resistência encontrada entre o grupo de bactérias gram-negativo foi a Ceftazidima (CAZ), sendo resistente a 59,3% das amostras testadas. A maior resistência encontrada dentro do grupo de bactérias gram-positivos foi à Penicilina (PEN) com 63% dos casos. Conclusão: Conclui-se que a ITU é a morbidade mais frequente na atualidade acometendo qualquer pessoa, com maior frequência no sexo feminino e com prevalência da Escherichia coli, sendo o uropatógeno mais isolado.

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Publicado

2019-12-11

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS