O uso da telemedicina como ferramenta para aprimorar os serviços de saúde: viabilidade e desafios

Autores

  • Alane Franco Lins
  • Geovanna Camargo Salazar
  • Júlia Cândido Carvalho
  • Lucas Souza Soares
  • Lygia Gomes Fleury
  • Renata Silva do Prado

Palavras-chave:

Telemedicina, Telecomunicação, Telesaúde

Resumo

A telemedicina é um instrumento usado para a prestação de serviços de saúde, de forma que ela está em constante crescimento desde a década de 1950. Nela, os profissionais apelam para as tecnologias da informação e comunicação, a fim de trocar dados para fazer diagnósticos, defender tratamentos e prevenir doenças e acidentes, bem como para treinamento contínuo de profissionais de saúde e em atividades de pesquisa e avaliação, a fim de melhorar a saúde de pessoas e comunidades em que vivem. Esse instrumento mostra-se extremamente útil em facilitar o acesso à saúde e a informação para diversas classes da sociedade, desde aqueles pacientes e profissionais da área da saúde que sempre tiveram um bom alcance, até aqueles que têm esse alcance dificultado devido a alguns fatores, como distância e custo para chegar ao local físico de atendimento, são essas algumas das barreiras que a telemedicina mostrou-se capaz de romper. No entanto, adicionar na rotina médica uma tecnologia que transpassa os padrões da medicina tradicional não é tarefa fácil, tanto para o médico, que pode ter resistência em aceitar outra técnica para seus serviços, quanto para o paciente, que pode se sentir inseguro e violado durante uma teleconsulta. Sendo assim, objetiva-se discutir a viabilidade da telemedicina, abordando seus prós e contras. Para realizar o trabalho, optou-se por uma revisão integrativa de literatura que engloba 21 artigos selecionados na íntegra entre os anos de 2014 e 2019.

Referências

ALASHEEV A., et al. A Comparison of Remote and Bedside Assessment of the National Institute of Health Stroke Scale in Acute Stroke Patients. European Neurology, v. 77, n. 5, 2017.

ALMINO M., et al. Telemedicina: um instrumento de educação e promoção da saúde pediátrica. Rev. bras. educ. med, v.38, n.3, p.397-402, 2014.

BALL S., et al. Qualitative study of patient views on a ‘telephone-first’ approach in general practice in England: speaking to the GP by telephone before making face-to-face appointments. BMJ Open, v. 8, n.12, 2018.

BUVIK A., et al. Cost-Effectiveness of Telemedicine in Remote Orthopedic Consultations: Randomized Controlled Trial. J Med Internet Res, v. 21, n. 2, 2018.

DELDAR, K.; BAHAADINBEIGY, K.; TARA, M S. Teleconsultation and Clinical Decision Making: a Systematic Review. Acta informatica medica : AIM : journal of the Society for Medical Informatics of Bosnia & Herzegovina : casopis Drustva za medicinsku informatiku, v.24, n.4, p.286–292, 2016.

DOGBA M., et al. Using information and communication technologies to involve patients and the public in health education in rural and remote areas: a scoping review. BMC Health Services Research, v.19, n.128, 2019.

DOUGLAS S., et al. Telehealth in Plastic Surgery: A Veterans Affairs Hospital Perspective. Plastic and reconstructive surgery. Global open, v. 6, n.10, 2018.

ECCLES A., et al. Patient use of an online triage platform: a mixed-methods retrospective exploration in UK primary care. The British journal of general practice: the journal of the Royal College of General Practitioners, v. 69, n. 682, 2019.

ELLIS J., et al. Evaluation of a pilot pediatric concussion telemedicine programme for northern communities in Manitoba. International Journal of Circumpolar Health, v.78, n.1, 2019.

GODINHO T., et al. An efficient architecture to support digital pathology in standard medical imaging repositories. Journal of Biomedical Informatics, v.71, p.190-197, 2017.

HARPER K., et al. Teleneurology service provided via tablet technology: 3-year outcomes and physician satisfaction. Rural and Remote Health, v. 19, n. 1, 2018.

HE L., et al. A Web Service System Supporting Three-dimensional Post-processing of Medical Images Based on WADO Protocol. Journal of Medical Systems, v. 39, n.6, 2015.

KAMMERER F., et al. A web based cross-platform application for teleconsultation in radiology. Journal of Telemedicine and Telecare, v.21, n.6, 2015.

KOLSOUM D., et al. A Data Model for Teleconsultation in Managing High-Risk Pregnancies: Design and Preliminary Evaluation. JMIR Med Inform, v.5, n.4, 2017.

LOPES E., et al. Telehealth solutions to enable global collaboration in rheumatic heart disease screening. Journal of Telemedicine and Telecare, v.24, n.2, 2018.

MALDONADO, J.; MARQUES, A.; CRUZ, A. Telemedicina: desafios à sua difusão no Brasil. Cad. Saúde Pública, v.32, 2016.

PAIXÃO L., et al. Analysis of the asynchronous dental teleconsulting of Telehealth Brazil Networks in Minas Gerais. Braz. oral res., v. 32, n. 128, 2018.

SCHALLHORN S., et al. Informed consent in refractive surgery: in-person vs telemedicine approach. Clinical ophthalmology (Auckland, N.Z.), v. 12, p. 2459–2470, 2018.

STEVENSON D., et al. A pilot study using telehealth to implement antimicrobial stewardship at two rural Veterans Affairs medical centers. Infection Control & Hospital Epidemiology, v. 39, n.10, p.1163-1169, 2018.

VIANA, F. Telemedicina: uma ferramenta para ampliar o acesso à assistência em saúde no Brasil. 2015. 86 f. Dissertação – Fundação Getúlio Vargas – Escola de Administração de Empresas de São Paulo, 2015.

ZACHRISON K., et al. A national survey of telemedicine use by US emergency departments. Journal of Telemedicine and Telecare, 2018.

Downloads

Publicado

2019-07-03

Edição

Seção

RESUMOS - Educação em Saúde