Dimensões e consequências do movimento antivacina na realidade brasileira

Autores

  • Anna Paula Amaral Nassaralla
  • Arthur Marinho Doumit
  • Caio Freitas Melo
  • Lucas Caldas Léon
  • Rafael Augusto Reis Vidal
  • Léa Resende Moura

Palavras-chave:

Imunização, Vacinação, Prevenção

Resumo

A imunização certamente é um dos métodos mais seguros e eficazes para prevenir doenças e atenuar a disseminação daquelas já existentes no território brasileiro. Diversas leis e programas foram adotados pelo governo para tornar as vacinas acessíveis a todos e, por conseguinte, mitigar os efeitos prejudiciais causados por patógenos. A vacinação e sua efetividade, no entanto, são questionados por uma parcela da população devido a variados fatores, abordados nesta revisão, que fundamentam os ideais do movimento antivacina pelo Brasil. Nesta perspectiva, este estudo, elaborado mediante o uso de sete artigos, publicados entre os anos de 2015 e 2019, provenientes das plataformas SciELO e PUBMED, teve como objetivo evidenciar e discutir o conjunto de razões para que o movimento antivacina tenha se tornado uma realidade comum entre brasileiros e as consequências de sua instalação para a sociedade. Conclui-se, portanto, que os principais aspectos para o engrandecimento desse movimento foram: o medo dos efeitos deletérios, o baixo nível de escolaridade e renda, a desinformação dos próprios profissionais de saúde e o descaso da divulgação sobre o ato de vacinar. Tais circunstâncias são decisivas para o reaparecimento de doenças previamente controladas.

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Publicado

2019-07-03

Edição

Seção

RESUMOS - Medicina Preventiva