Aleitamento materno na primeira hora de vida e a pretensão de amamentar por tempo prolongado
DOI:
https://doi.org/10.29237/2358-9868.2019v7i1.p1-9Palavras-chave:
Aleitamento Materno, Serviços de Saúde da Criança, Relações Mãe-FilhoResumo
Objetivo:Investigar sobre a prática de amamentação na primeira hora de vida e a pretensão de amamentar exclusivamente com leite materno até os seis meses. Métodos:A pesquisa foi realizada em um hospital amigo da criança, utilizando metodologia transversal, descritiva com abordagem quantitativa. Participaram da pesquisa 172 voluntárias. Os dados foram coletados através de um questionário autoaplicável elaborado pelos pesquisadores, o qual abordou perguntas socioeconômicas, condições do parto, fatores que influenciamno aleitamento materno. A coletada de dados ocorreu em uma maternidade de Anápolis-GO, entre os meses de novembro de 2015 e fevereiro de 2016. Resultados:Evidenciou-se que a amamentação foi iniciada na primeira hora de vida em 84,2% da amostra. Destaca-se que das mulheres que amamentaram na primeira hora, 43,6%, eram jovens e primíparas. Entre as que promoveram o aleitamento precoce 65,5% tiveram parto vaginal e entre as que não o promoveram 57,1% realizaram cesariana. A intenção de manter o Aleitamento Materno Exclusivo até os seis meses foi verbalizada por 72,1% dessas. Conclusão:O aleitamento materno na primeira hora de vida apresenta valores satisfatórios neste grupo, o que poderá influenciar positivamente a manutenção do aleitamento materno na população estudada. A pretensão de amamentar até os 6 meses se mostrou alta, contudo, avalia-se que existe a necessidade de intensificar as estratégias como educação em saúde, a fim de melhor orientar as mulheres sobre o processo da amamentação. A identificação dos fatores que interferem neste processo se caracteriza como uma das primeiras medidas a serem tomadas.